Acusada de matar enteada na Estrutural é encontrada morta em cela da Colmeia

Mulher confessou aos policiais ter asfixiado enteada por "vontade repentina". A morte dela é investigada como suspeita de autoextermínio

Foragida do Pará por homicídio, Iraci confessou o assassinato -  (crédito: Material cedido ao Correio)

Acusada de matar a enteada de 7 anos, Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43, foi encontrada morta em uma cela da Penitenciária Feminina do DF (PFDF), conhecida como Colmeia, no fim da tarde deste sábado (29/11). Iraci estava presa desde 21 de novembro, quando asfixiou Rafaela Marinho, 7, dentro de casa, na Estrutural.

Correio apurou que Iraci estava sozinha na cela. Agentes a encontraram morta durante a entrega da janta. A suspeita é que a mulher tirou a própria vida.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) informou que  a sirene de emergência da unidade foi acionada, e, imediatamente, os agentes prestaram os primeiros socorros até que um profissional de saúde do presídio se deslocava até a cela. 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi chamado para reforçar o atendimento. Apesar das tentativas de reanimação, os médicos do Samu confirmaram o óbito. A 20ª Delegacia de Polícia (Gama) ficará responsável por investigar as circunstâncias da morte.

O crime

O homicídio contra Rafaela ocorreu na tarde de sexta-feira (21/11). Na 8ª DP, Iraci começou o depoimento dizendo: “É, agora vou pagar pelo que fiz”. A mulher relatou que, no dia anterior, usou drogas e álcool na companhia do namorado até as 5h. Às 7h, o pai de Rafaela saiu para trabalhar. Ao ser questionada sobre ter discutido com a menina antes do crime, ela afirmou que a criança disse que preferia morar com a vizinha do que com ela.

“Não estava planejando, nem pensando”, respondeu Iraci à delegada ao ser confrontada sobre a possível premeditação do crime. Acrescentou que teve uma “vontade repentina” e detalhou o passo a passo: primeiro, tentou dopar a menina usando um pano com álcool no nariz dela; depois, a asfixiou com um cinto e tentou pendurá-la em uma pilastra. “Depois, vesti uma roupa e vim na delegacia”, finalizou.

Ao ser presa, a polícia descobriu que Iraci era foragida da Justiça do Pará, acusada de ter matado o marido. Ela negou o crime. Contou que, no dia do fato, havia saído com o companheiro para beber em um bar da região. Na volta, segundo ela, ele entrou para tomar banho enquanto ela permaneceu na área externa da casa. “Ouvi uns disparos de arma e fiquei assustada. Corri para o mato para me esconder”, alegou.

A Justiça paraense não comprou a tese. A polícia a indiciou por homicídio e o Ministério Público pediu a prisão preventiva. O juiz concordou, determinando a captura e a transferência imediata para o Centro de Reeducação Feminino de Santarém (PA).

Depois do assassinato do marido, ela fugiu para Brasília de ônibus, onde conheceu o pai de Rafaela.

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fonte:

Metrópoles

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