Militares mortos em queda de helicóptero tiveram traumatismo craniano
Segundo o coordenador da Polícia Técnico-Científica, o trauma impediu que os dois militares saíssem da aeronave após a queda
Os dois militares que morreram na queda de um helicóptero da Marinha em Formosa (GO), na terça-feira (8/8), sofreram traumatismo craniano no acidente. Outras 12 pessoas que estavam a bordo conseguiram sair da aeronave — três delas permanecem internadas, conscientes e estáveis, em hospitais em Brasília.
Os dois mortos no acidente são os sargentos Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e Renan Guedes Moura, lotado na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
Em entrevista à Rádio CBN, o coordenador da polícia técnico-cientifica de formosa, Douglas Cavalcanti, afirmou que, quando o helicóptero caiu, entrou em processo de carbonização.
“O helicóptero, quando caiu no chão, atingiu o solo e entrou em processo de carbonização pelo impacto. Então, as duas vitimas já tinham sofrido, com a queda, um impacto na cabeça, tiveram traumatismo craniano na hora e acabaram ficando dentro nos destroços”, disse.
Operação Formosa
Por enquanto, o que se sabe é que o acidente ocorreu durante um treinamento intitulado Operação Formosa, que ocorre desde 1988 e que conta com a participação do Exército e da Aeronáutica.
A aeronave UH-15 Super Cougar, que levava 14 militares, realizava o treino planejado de Fast Rope — uma técnica para desembarque rápido da tropa, em ambiente adverso, com uso de cordas.
Durante o exercício, o helicóptero teve que executar um pouso de emergência. Foi quando a aeronave caiu ao solo, matando dois militares e ferindo outros oficiais.