Justiça mantém preso motorista de app suspeito de estuprar jovem em Águas Claras
Caio Henrique da Silva Braz, 25 anos, foi preso no domingo (13/8), no Guará, e permaneceu em silêncio durante depoimento
A Justiça do Distrito Federal manteve preso o motorista de aplicativo suspeito de estuprar uma passageira de 19 anos que embarcou em Águas Claras, no domingo (13/8). Caio Henrique da Silva Braz (foto em destaque), 25 anos, passou por audiência de custódia na manhã desta terça-feira (15/8) e teve a prisão temporária convertida para preventiva.
A mulher afirmou à polícia que estava em um bar com um amigo quando, por volta das 20h, chamou um carro por aplicativo para voltar para casa. A jovem só conseguiu um veículo na terceira tentativa.
Ao entrar no carro, ela contou que falava ao telefone e não percebeu qualquer atitude incomum de Caio Henrique.
O homem teria permanecido calado durante toda a viagem. No entanto, ao longo do percurso, a passageira disse ter percebido que ele se masturbava enquanto olhava para ela pelo retrovisor. Nesse momento, a jovem enviou mensagem para a mãe e relatou estar com medo da situação.
Em seguida, o motorista, que deveria ir para Ceilândia, saiu da rota. A passageira chegou a alertá-lo, mas foi ignorada, segundo relato à polícia.
Ainda segundo a jovem, ele estacionou o carro em um terreno baldio e passou para o banco de trás. Depois, tirou a calcinha da jovem e continuou a se masturbar.
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O homem teria permanecido calado, e a jovem teve uma crise de pânico. Caio Henrique fugiu, enquanto a passageira caminhou até uma oficina mecânica, onde aguardou pela família. Cerca de 10 minutos depois, os parentes chegaram e acionaram a polícia.
O suspeito foi encontrado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no Guará e preso em flagrante. A bolsa da vítima estava no carro dele.
Caio Henrique permaneceu em silêncio durante depoimento. A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) acompanha o caso.
Em nota, o advogado do suspeito, Edson Leão, negou que seu cliente tenha estuprado a jovem. “Caio jamais praticou qualquer ato de violência contra qualquer mulher.
Nem tampouco qualquer ato ilícito em toda a sua vida. Uma alegação trágica e distorcida da realidade que pode acabar com a vida de um homem inocente”, afirmou.
“Faremos de tudo com o exercício do direito para colocá-lo em liberdade, tendo em vista várias inconsistências e contradições em depoimentos e outros documentos juntados aos autos”, concluiu.