Polônia se prepara para guerra com a Rússia, diz ministro da Defesa

Segundo ministro da Defesa da Polônia, país pensa em um possível conflito com a Rússia em caso de derrota da Ucrânia na atual guerra

Imagem colorida mostra soldados da Polônia perfilados segurando fuzis - Metrópoles

A Polônia se prepara para uma possível guerra contra a Rússia, caso o país liderado por Vladimir Putin vença na Ucrânia e decida expandir o conflito para países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A declaração, que põem mais lenha na fogueira da tensão no Leste Europeu, foi do ministro da Defesa polaco, Władysław Kosiniak-Kamysz, publicada pelo jornal Super Expressa nessa segunda-feira (5/2).

“Assumo todos os cenários e levo a mais a sério os piores”, declarou Kosiniak-Kamysz ao ser questionado sobre uma possível agressão russa à Polônia. “É preciso estar preparado para cada cenário”, disse. Segundo o ministro da Defesa do país, “a situação no mundo é muito grave”, com focos de tensão não somente na Europa, mas também no Mar Vermelho e no Pacífico.

Kosiniak-Kamysz disse que Varsóvia tem tentado preencher algumas lacunas pensando no possível conflito, como a compra de equipamentos e armas para as tropas polacas. “Equipar individualmente um soldado com equipamento novo e da mais alta qualidade é, para mim, uma mudança muito importante que deve ocorrer”, declarou.

A fala de Kosiniak-Kamysz se soma a outras de países membros da Otan, que aumentam ainda mais a tensão na região. Recentemente, o ministro da Defesa da Suécia, Carl-Oskar Bohlin, pediu que civis estejam preparados para atuar em uma possível guerra na Europa. A declaração do sueco foi apoiada pelo presidente do Comitê Militar da aliança liderada pelos Estados Unidos, Rob Bauer, que disse acreditar em um conflito entre os países do bloco e a Rússia dentro dos próximos 20 anos.Play Video

Além do aumento na retórico militar, a Otan anunciou recentemente a realização do Steadfast Defender 2024, o maior exercício da aliança desde o período da Guerra Fria. A atividade, que teve início no fim de janeiro e deve durar até maio, mobilizou 90 mil militares e conta com a presença dos 31 países do bloco, além da Suécia, que está em processo de adesão.

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fonte:

Metrópoles

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