Mulher é morta asfixiada pelo namorado dentro de galpão no SIA

Moradora de Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal, Keila deixa dois filhos, que não moravam com ela

Mulher com batom vermelho e cabelo preto. Keylla Cristina Nascimento, mulher morta por namorado no DF - Metrópoles

Um homem foi preso, nesta segunda-feira (16/12), após matar a companheira asfixiada, em um galpão no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) encontrou o suspeito na passarela do Cruzeiro, tentando tirar a própria vida. O crime ocorreu por volta das 11h desta segunda-feira (16/12). Este é o 23º feminicídio registrado no Distrito Federal em 2024.

Segundo a PMDF, Izaquiel Pereira da Silva, 37 anos, confessou o crime e que teria tentado o suicídio após agredir e matar a companheira, identificada como Keila Cristina Nascimento (foto em destaque), 37, no Trecho 10 do SIA. Autor e vítima seriam namorados e tinham três meses de relacionamento.

Informações preliminares dão conta de que Izaquiel teria chegado do Piauí há poucos meses e trabalhava e morava no galpão, no SIA. Keila teria ido passar a noite com ele. Já na manhã desta segunda, o criminoso mexeu no celular da vítima e teria encontrado mensagens trocadas entre ela e outro homem. Descontrolado, iniciou uma briga e esganou a jovem.

Keila foi encontrada atrás de um galpão por militares do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que tentaram reanimá-la, mas sem sucesso. A possível causa do óbito foi asfixia.

A PMDF foi comunicada e realizou a prisão do suspeito em flagrante. Izaquiel foi encaminhado para atendimento médico no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O flagrante foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

A reportagem apurou com conhecidos da vítima que Keila trabalhava com serviços gerais em uma feira havia cerca de 10 meses, que tinha sido agredida anteriormente pelo companheiro e que chegou a ser vista com o olho roxo no local de trabalho. No entanto, ela não denunciou Izaquiel.

Feminicídios no DF em 2024

Caso confirmado, esse é o 23º caso de feminicídio registrado no DF neste ano. O último havia sido registrado no dia 8 de dezembro, em Samambaia.

  1. 10/01: Tainara Kellen, no Gama;
  2. 15/01: Diana Faria, em Ceilândia;
  3. 17/01: Antônia Maria da Silva Carvalho, no Recanto das Emas;
  4. 25/01: Milena Rodrigues, em Santa Maria; caso, inicialmente, foi registrado como homicídio;
  5. 05/02: Erica Maria de Jesus, no Paranoá;
  6. 13/05: Simone Santos Ribeiro, no Itapoã;
  7. 25/05: Daniella Di Lorena Pelaes, no Jardim Botânico;
  8. 31/05: Zely Alves Curvos, de 94 anos, em Águas Claras;
  9. 15/06: Jania Delfina de Assis, na Estrutural;
  10. 17/07: Fernanda dos Santos Pereira, em São Sebastião;
  11. 06/08: Rosemeire Campos, no Gama;
  12. 12/08: mulher de identidade ainda não confirmada morre carbonizada na Estrutural; caso, inicialmente, foi registrado como homicídio;
  13. 20/08: Juliana Barboza Soares, no Gama;
  14. 25/08: Daíra dos Santos Rodrigues, no Itapoã;
  15. 28/08: Thaynara Iorrana da Silva Matheus, em Ceilândia;
  16. 30/09: Paloma Jenifer Santos Ferreira, em Vicente Pires;
  17. 20/10: Fabiane Araújo, em Taguatinga;
  18. 27/10: Jucelia dos Santos da Silva, no Sol Nascente;
  19. 11/11: Denise Rodrigues de Oliveira, em Vicente Pires;
  20. 14/11: Maria Maianara, em Samambaia;
  21. 22/11: Bertha Victoria Kalva Soares, em Ceilândia;
  22. 08/12: Nadiana da Costa Santana, em Samambaia;
  23. 16/08: Keyla Cristina Nascimento, no Cruzeiro Novo.

Onde buscar ajuda

A Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) tem canais de atendimento que funcionam 24h. As denúncias e registros de ocorrências podem ser feitos pelos seguintes meios:

  • Telefone 197
  • Telefone 190
  • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
  • Delegacia eletrônica
  • Whatsapp: (61) 98626-1197

O DF tem duas delegacias especializadas no atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser denunciados em qualquer delegacia.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também recebe denúncias e acompanha os inquéritos policiais, auxiliando no pedido de medida protetiva na Justiça.

Em casos de flagrante, qualquer pessoa pode pedir o socorro da polícia, seja testemunha ou vítima.

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fonte:

Metrópoles

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