“Professor Opressor”: Alunos dizem que professor agredido no DF xingava e humilhava estudantes
O docente criava conteúdo sob a alcunha 'Professor Opressor' e publicou o vídeo de um churrasco na escola para comemorar a eleição de Bolsonaro, veja vídeos

✅ O que aconteceu
- Na segunda-feira, 20 de outubro, o professor Emerson Teixeira foi agredido pelo pai de uma aluna dentro da escola, após uma repreensão à estudante por uso de celular em sala.
- O pai, de 41 anos, invadiu a sala da coordenação, xingou e agrediu fisicamente o professor com socos e chutes.
- As agressões foram registradas por câmeras de segurança. Outros estudantes presenciaram o episódio.
- A aluna chorava e chegou a repreender o pai, dizendo: “Era só pra conversar.”
🚓 Ação policial e investigação
- O agressor foi detido em flagrante pela Polícia Militar e levado à 4ª Delegacia de Polícia, mas foi liberado após depoimento.
- O professor passou por exames de corpo de delito e manifestou intenção de processar judicialmente o agressor.
- O caso está sob investigação pela Polícia Civil do DF.
🔄 Versão de alunos e contexto da aluna
- Nas redes sociais, alunos defenderam a aluna e relataram um suposto comportamento abusivo do professor.
- Relatos indicam que ele se autointitulava “professor opressor”, gritava, xingava alunos e os expunha a constrangimentos.
- Segundo amigas da aluna, ela usava o celular para acompanhar a aula por ter problemas de visão e estar sem óculos, por razões financeiras.
- O aparelho era usado para ampliar o conteúdo da lousa, prática que outros professores já conheceriam e aceitariam.
📜 Histórico do professor
- 2018: Emerson foi investigado pela Secretaria de Educação por promover um churrasco em sala com alunos, celebrando a vitória de Bolsonaro. Aparecia em vídeo dizendo: “Hoje a Matemática não é importante.”
- 2020: Foi alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de envolvimento em atos antidemocráticos. Tinha um canal no YouTube chamado “Professor Opressor”, que gerava cerca de R$ 11 mil por mês.
🏛️ Posicionamento da Secretaria de Educação
- Informou que o caso está sendo acompanhado pela Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará.
- A Corregedoria da Secretaria investigará a conduta do professor.
- A escola reuniu-se com alunos e professores para discutir o ocorrido e reforçar os protocolos de resolução de conflitos.
- Em nota, a pasta repudiou qualquer forma de violência nas escolas e reafirmou o compromisso com um ambiente de segurança e paz.
📱 Uso de celular em sala: o que diz a lei
- Uma lei sancionada pelo presidente Lula permite o uso de celulares para fins pedagógicos, inclusão, acessibilidade e questões de saúde — desde que sob orientação dos profissionais de educação.
⚖️ Pontos sensíveis do caso
- Violência contra o professor: Injustificável e condenada por lei.
- Contexto da aluna: Se confirmado que usava o celular por deficiência visual, o caso pode envolver uma falha de acolhimento escolar.
- Conduta prévia do professor: Histórico de comportamento controverso levanta dúvidas sobre sua postura pedagógica.
- A reação do pai: Mesmo diante de possível abuso verbal por parte do professor, a reação violenta é ilegal e desproporcional.
- Papel da escola: Está sendo cobrada por falta de mediação e ineficácia na prevenção de conflitos.
📌 Resumo
O caso vai além de uma simples briga envolvendo celular. Trata-se de uma crise institucional que envolve:
- A autoridade dos professores
- O direito dos estudantes à inclusão e respeito
- A responsabilidade dos responsáveis
- A necessidade de mediação escolar eficiente
O desdobramento das investigações deve esclarecer as responsabilidades de cada parte e pode servir como alerta sobre os desafios da convivência nas escolas públicas brasileiras.
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