Pai luta na Justiça pela guarda da filha, dada como morta pela mãe
Jovem enfrenta batalha judicial e alega ter sido enganado pela ex-companheira que mentiu sobre a paternidade e inventou a morte da criança

O auxiliar de construção Floriel Pires Maciel, 24 anos, entrou na Justiça para conseguir o reconhecimento de paternidade e a guarda da filha, em uma conturbada disputa envolvendo a família da ex-companheira. A mulher mentiu, alegando que a criança havia morrido, quando, na verdade, entregou a menor à adoção para parentes.
Veja a entrevista de Floriel ao Metrópoles:
A briga judicial teve início após o nascimento da menina – que hoje tem 2 anos e 8 meses – e envolve mentiras, entrega da criança à adoção, falsa comunicação de morte da bebê dois dias após o parto e o direito de convivência entre pai e filha violado.
Em entrevista ao Metrópoles Floriel afirmou que se relacionou com a ex, uma jovem de 22 anos, por aproximadamente sete anos. O casal morava em Águas Lindas de Goiás, Entorno do DF, e teve o primeiro filho, que hoje está com 5 anos. Floriel possui a guarda unilateral provisória do menino.
Segundo o rapaz, o convívio entre ele e a mulher era complicado e foi marcado por constantes conflitos, brigas e desentendimentos. Quando o filho mais velho do casal completou 2 anos, eles se separaram e alguns meses depois, os pais de Floriel o incentivaram a se reconciliar com a mãe do filho, pelo bem-estar do garoto, já que ele estava abaixo do peso ideal e adoecia com frequência.
Durante essa tentativa de reconciliação, a jovem engravidou novamente e, inicialmente, disse a Floriel que a criança era dele, mas depois alegou que ele não seria o pai, porque ela estaria envolvida em um outro relacionamento, de acordo com o jovem.
Depois que a menina nasceu, em fevereiro de 2023, a ex-companheira informou à família de Floriel que a criança havia falecido um dia após o nascimento, devido a problemas cardíacos.
Três meses depois, Floriel encontrou o companheiro da prima de sua ex na rua, segurando um bebê recém-nascido, e desconfiou da situação.
“Foi quando caiu a minha ficha. Entrei em desespero e enviei mensagem para a minha ex e pedi para ver o atestado de óbito da criança que nasceu e estava morta. Ela disse que havia jogado fora e eu acionei a Polícia Militar e o Conselho Tutelar na mesma hora”, conta Floriel.
Floriel narra que a Polícia Militar de Goiás (PMGO) compareceu ao endereço de sua ex-companheira e, no local, ela teria confessado que entregou a filha à adoção para a sua prima e para o companheiro dela. A mãe alegou depressão pós-parto e confirmou que ao parir, não quis saber da criança e a doou para a parente.
No endereço da prima, os policiais encontraram a bebê com o casal. Eles apresentaram uma Certidão de Nascimento e disseram que haviam feito um acordo com a mãe para registrar e criar a criança.
“A mãe dos meus dois filhos registrou a certidão original da minha filha mais nova com o nome dela sendo a mãe e o companheiro da prima dela, como o pai registral. Até este momento, eu não tinha como provar que eu era o pai biológico”, desabafou.
Com toda a situação, a criança chegou a ficar alguns dias em um orfanato em Águas Lindas (GO). Floriel acionou o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e conseguiu a confirmação da paternidade por meio de exame de DNA.
Quando o resultado confirmou a paternidade biológica, ele esperava que isso facilitasse sua aproximação da filha, mas afirma que o efeito foi o oposto.
Roteiro de novela
Floriel relata que até hoje não conseguiu realizar o registro oficial da criança como filha — algo que, segundo ele, tem dificultado ainda mais sua tentativa de construir um vínculo afetivo com a menina.
Atualmente, o pai tem visitas supervisionadas pela mãe da esposa do pai registral durante três horas aos sábados, uma situação que ele e sua família consideram insuficiente e acreditam estar atrapalhando o desenvolvimento de uma afinidade mais forte com sua filha.
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