Oposição na Câmara do DF articula CPI para investigar o Banco de Brasília após operação da Polícia Federal

Com duas propostas em tramitação e a meta de reunir ao menos oito assinaturas, deputados da base de oposição buscam instalar uma comissão parlamentar de inquérito para apurar a tentativa de aquisição do banco público pelo Banco Master

A deflagração da operação “Operação Compliance Zero”, que atingiu dirigentes do Banco Master e afastou o presidente do Banco de Brasília (BRB), desencadeou uma nova crise política no Distrito Federal.

A principal investigação mira a venda de títulos de crédito falsos pelo Banco Master, com movimentação estimada de R$ 12 bilhões, e comprometeu diretamente a instituição pública controlada em 71,92% pelo governo do DF.

– A CPI pretendida teria duração de 180 dias e seria composta por cinco parlamentares.
– Já circulam dois requerimentos diferentes: um assinado pela deputada Paula Belmonte (Cidadania) e outro por um bloco conjunto PSOL-PT.
– O requerimento precisa de ao menos oito assinaturas — ou um terço da composição da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) — para que a CPI seja instalada.

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O deputado distrital Chico Vigilante (PT) declarou. “Nós propusemos a criação dessa CPI, daquilo que é o maior escândalo da história do Banco de Brasília. Nós temos seis assinaturas, tendo em vista que tem duas CPIs propostas, que eu chamo de CPI preventiva, que exatamente eles propõem para que outras não sejam colocadas. A gente precisa de três assinaturas para quebrar essa barreira e instalar a CPI. Nós vamos continuar trabalhando e pressionando para que isso aconteça.”

A oposição considera que a atuação da PF criou o ambiente político “propício” para a abertura da CPI — e que o momento técnico-politico favorece a pressão sobre o governo do Ibaneis Rocha (MDB).


Para avançar, é preciso intensificar articulação interna na CLDF, reunir as assinaturas faltantes e formalizar o requerimento junto ao presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB).


A investigação aberta sobre o Banco Master — que oferecia CDBs com rendimento prometido até 40% acima do mercado — levanta questionamentos sobre garantias de controle e fiscalização de instituições públicas com capital majoritário governamental.

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fonte:

Jornal Opção

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