Festa de formandos em Macapá termina com foto em frente a delegacia

Estudantes saíram da festa e registraram Boletim de Ocorrências na polícia (Foto: Paula Inajosa / Arquivo Pessoal)
Estudantes saíram da festa e registraram Boletim de Ocorrências na polícia (Foto: Paula Inajosa / Arquivo Pessoal)

Uma foto feita em frente ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval, na Zona Norte de Macapá, marcou o fim da festa dos formandos do curso do ensino médio integrado do Instituto Federal do Amapá (Ifap), no sábado (12).

O grupo foi parar na delegacia insatisfeito com o serviço de buffet contratado para a festa, pelo preço de R$ 8 mil. De acordo com os formandos, o dono do empreendimento não cumpriu com as normas do contrato firmado para o evento. Eles registraram Boletim de Ocorrências e pretendem levar o caso à Justiça em busca de ressarcimento.

Segundo a aluna Paula Inajosa, de 19 anos, a festa, realizada num hotel no Centro de Macapá, foi planejada durante todo o ano pelos estudantes, que organizaram rifas, torneios, vendas de lanches e eventos para arrecadar o dinheiro necessário para pagar as despesas do buffet.

“As cláusulas do contrato não foram cumpridas, pois a decoração e o buffet não tinham mínima estrutura para acomodar os 140 convidados. Descobrimos ainda que o dono teria feito um contrato repassando apenas 25 reais por pessoa para o buffet, no caso 2,5 mil, sendo que pagamos 30 por pessoa, que daria um total de  R$ 4 mil”, disse, indignada.

O aluno Marcos Moura, de 19 anos, reclama que investiu cerca de R$ 1 mil na festa, mas ficou decepcionado ao chegar ao evento com a família.

“Lá havia um mini buffet, com salgadinhos comprados na hora e apenas dois pratos para o jantar. Fora que a festa encerrou em menos de duas horas. Ou seja, pagamos R$ 8 mil por uma festa que não valeu nem R$ 4 mil”, desabafou.

Os formandos esperaram a festa encerrar e seguiram para a delegacia.

“Infelizmente não foi apenas o prejuízo material, mas moral e emocional, porque passamos constrangimento na frente de nossas famílias e amigos. Isso descreve o quão nos doamos, não medimos esforços, para uma confraternização e despedida. Tiramos dinheiro até do que não devia, deixamos pais endividados, pelo nosso sonho, mas não valeu a pena”, lamentou Marcos.

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