2018 promete. Denúncias de propina na Saúde aceleram conversas de bastidores

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O escândalo das propinas na Saúde pode acelerar o processo de diálogo entre os possíveis candidatos ao governo do Distrito Federal para 2018.

Até então tida como uma provável candidata com potencial, principalmente se conseguisse aprovar a emenda da reeleição da mesa diretora para o próximo biênio, Celina Leão (PPS-DF) viu escorrer pelas mãos até mesmo uma possível candidatura ao parlamento federal.

Os nomes de Rodrigo Rollemberg (PSB) e o ex-vice Tadeu Filippelli (PMDB) saem na frente. O primeiro por ter à sua disposição o poder da máquina administrativa e o segundo pela forte aproximação com Presidente Michel Temer. Mas não se pode desprezar o empenho que será protagonizado pelos demais que estão na corrida como Alberto Fraga (DEM-DF), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Rogério Rosso (PSD-DF).

Filippelli, Izalci e Rosso tem sido até discretos às críticas ao governo de Rollemberg, ao contrário do deputado Alberto Fraga que tem sido incisivo e usado o plenário da Câmara Federal para criticar a incompetência do atual governador.

PROPINAS: CAIXA DE PANDORA É A ÚNICA QUE SE APROXIMA A ISSO

As denúncias da ex-vice-presidente da casa, Liliane Roriz (PRTB-DF), caíram como uma bomba dentro da casa legislativa e no colo dos membros da mesa diretora. Por mais que neguem, o promotor Jairo Bisol, da ProSus, afirma que as provas colhidas até agora sobre a suposta participação de deputados do Legislativo local em um esquema de propinas são suficientes para fundamentar o pedido de improbidade administrativa.

Na visão da vice-procuradora-geral do MPDFT, Selma Leite Sauerbronn, responsável pelas investigações, a colaboração de diversas promotorias tais como a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Ministério Público de Contas (MPC), somente o escândalo da Caixa de Pandora poderia ser comparado. O grupo já vem sendo chamado nos bastidores de “força tarefa do cerrado”.

Como as investigações estão ocorrendo em sigilo, a Vice-procuradora não afasta a possibilidade de ocorrer no DF situações semelhantes às ocorridas no âmbito federal, onde autoridades foram afastadas, mandatos cassados e até pessoas presas pela Operação Lava Jato.

fonte:

Blog do Poliglota

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