Tendência é que chuvas cheguem, mas não há certeza se serão suficientes

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Gráficos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram a tendência de carestia de chuvas em 2016. O desvio de precipitação trimestral de janeiro, fevereiro e março é negativo em 20mm, ou seja, faltou chuva no período. Entre abril e junho, o índice é de menos 100mm. Em agosto, houve deficit de 50mm. Há seis meses, o DF não alcança o acumulado mensal normal de chuva. O cálculo do instituto leva em consideração os registros de 1961 até 1990. Ontem, houve precipitação fraca em Taguatinga, no Guará, em Águas Claras e no Plano Piloto.

A tendência para os próximos quatro meses é que as intempéries aumentem, mas não há certeza se serão suficientes. “Esperamos chuvas intensas em outubro. Os mananciais menores se recuperam mais rápido. Os grandes reservatórios, só em março de 2017, isso se houver as chuvas previstas”, diz Fábio Albernaz, diretor de Suporte da Caesb.

O abastecimento continua interrompido em cinco regiões do DF: São Sebastião, Planaltina, Sobradinho, Sobradinho 2 e Jardim Botânico. A Caesb cancelou o corte na Asa Norte. O fornecimento seria interrompido amanhã. Das quadras 408 à 416 Norte e da 208 à 216 Norte, o Setor de Grandes Áreas Norte (611) e a Estação de Tratamento de Esgoto Norte ficariam sem água. “As medidas de racionamento da empresa passam a se concentrar, na maioria dos casos, em regiões administrativas mais distantes e mais pobres”, informou a empresa.

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