Presidente português atribui a Drummond frase de Mia Couto
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, participou do Festival Internacional de Literatura de Óbidos, Portugal, e cometeu uma gafe literária durante uma entrevista, segundo O Globo.
Rebelo respondia uma pergunta sobre a crise no Brasil:
“O que acontece no Brasil acontece aqui e em outros países: os governos passam, os presidentes passam. E é bom que tenham a noção de sua transitoriedade. Não são eternos, não são absolutos”, disse. Em seguida ele completou com o trecho: “Tenho de viver já, senão esqueço-me”, que ele atribuiu ao poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Mas na verdade a frase está no livro ‘Estórias Abensonhadas’, do moçambicano Mia Couto.
Recentemente, Michel Temer também se confundiu ao se referir a Carlos Magno, quando na verdade queria citar Rei Arthur, da ficção.