“Nunca se roubou tanto” como na gestão federal do PT, diz Doria

O prefeito João Doria (PSDB) reafirmou, durante visita à Samsung, na manhã desta sexta-feira (14) (noite de quinta, no horário de Brasília), em Seul, na Coreia do Sul, onde fechou parceria com a empresa de tecnologia, a promessa de colocar wi-fi em praças, parques e estações de ônibus até 2020.

Doria também afirmou não haver nenhum constrangimento por estar firmando contrato com a gigante envolvida nos últimos escândalos de corrupção no país asiático, que culminaram com a saída e prisão da então presidente Park Geun-hye.

“Nenhum embaraço. A Samsung é uma das empresas de maior tecnologia do mundo. Ela atende governos nos EUA, Europa, Ásia, independentemente de suas questões internas”, disse Doria.

O principal líder e herdeiro da Samsung, Lee Jae-yong, foi preso acusado de corrupção, com pagamento de mais de US$ 50 milhões a fundações de uma amiga da presidente da Coreia em troca do aval para a fusão de duas divisões do grupo. A empresa nega as acusações.

O prefeito de São Paulo voltou a defender a Lava Jato no Brasil e dizer que “nunca se roubou tanto” como na gestão federal do PT, disse ainda que a capital paulista vai adotar a digitalização de todos os processos da prefeitura até o final de 2018, facilitando também os pedidos dos cidadãos. “Não teremos mais papel.”

A viagem de Doria a Seul é a segunda missão internacional do prefeito. Antes, ele havia feito turnê pelo Oriente Médio em fevereiro. Além de buscar experiências exitosas, Doria pretende atrair parcerias e investidores para seu plano de privatizações e concessões.

A visita à Coreia do Sul, com a maioria das despesas pagas pela prefeitura de Seul, ocorre num momento de turbulência política no país devido ao impeachment e à prisão da presidente da República, Park Geun-hye, num escândalo com repercussão equivalente a uma “Lava Jato coreana”.

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