Gilmar Mendes diz que Janot ‘deve muitas explicações ao país’

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu comentários feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em março, o chefe da PGR insinuou que o ministro era vítima de “decrepitude moral” e que ele frequentava banquetes palacianos”.

Em declaração obtida pela coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Mendes retrucou as acusações. “Se o que o amigo íntimo falou dele numa carta aberta for verdade, Janot deve muitas explicações ao país”, disse.

Mendes fala sobre uma uma carta aberta escrita pelo procurador e ex-ministro da Justiça, Eugenio Aragão, que rompeu amizade com Janot. No texto, Aragão diz que Janot procurou apoio de figuras como o ex-deputado José Genoino, então réu no mensalão, para ser indicado ao cargo na PGR durante a gestão de Dilma Rousseff.

“Como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito [ao atuar no mensalão] e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?”, escreveu Aragão na carta.

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