Prefeitura de Luziânia trabalha no combate à dengue

Os agentes de endemias de Luziânia continuam trabalhando de forma intensa para reduzir ainda mais o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue. De acordo com Valdaire Bispo de Oliveira, coordenador municipal de endemias, o Índice de Infestação Predial (IIP), em Luziânia, é de 0,9% e está abaixo do previsto pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.

Ainda segundo o coordenador, as equipes de endemias atuam em todos os bairros do município. “As equipes continuam firmes nas ruas, visitando casas, verificando lotes baldios e outros locais. O fumacê também continua. Todos os agentes passaram, recentemente, por um treinamento feito por uma equipe de Goiânia para que comecemos a trabalhar, nos próximos dias, com um novo larvicida, o Diflubenzuron, bem mais eficiente”, conta Valdaire Bispo.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que os moradores precisam continuar colaborando no combate ao Aedes aegypti, mantendo os quintais limpos, principalmente nesta época de chuvas, período considerado propício para a proliferação do mosquito. 

“Nós fazemos o tratamento na residência e orientamos as pessoas. A limpeza é de responsabilidade dos moradores. Somos treinados e qualificados para ajudar a população na prevenção contra a dengue, mas para termos total sucesso no trabalho, dependemos que o morador nos receba e ouça as orientações”, observa Mônica de Oliveira Barreiro, agente de endemias.

A dona de casa Maria Carleusa da Silva, que mora no bairro São Caetano há mais de 20 anos, destaca o trabalho dos agentes e garante que faz a parte dela. “Eu dou muito valor ao trabalho dos agentes. São prestativos e muito competentes. Então sempre visitando a minha casa, cuidando da nossa saúde e nos orientando. Mas todos os moradores devem fazer a sua parte também. Eu faço a minha”, afirma.

Diflubenzuron

O produto age como um controlador de crescimento de insetos. No caso do Aedes aegypti, ele inibe a formação da cutícula, a “pele”, das larvas, impedindo seu desenvolvimento. Depois que o Diflubenzuron é aplicado, elas têm dificuldades na mudança periódica de pele, conhecida como ecdise. A consequência disso é que a cutícula mal formada pode não conseguir dar suficiente suporte aos músculos do inseto, resultando na morte das larvas e cortando o ciclo da doença na fonte. (Fonte: MS)

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