Luziânia disponibiliza exame que detecta dengue em até três dias

Em Luziânia, um novo método tem sido utilizado para diagnosticar a dengue de forma mais rápida. A Prefeitura adquiriu kits para que possam ser feitos o exame “NS1”, que identifica o vírus da dengue em até três dias. Antes, com o exame comum, o paciente tinha de esperar, em média, uma semana pelo resultado.

dengue

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o “NS1” é importante porque o diagnóstico precoce permite um tratamento mais eficaz e diminui os riscos de a doença evoluir para estados mais graves. “É importante ressaltar que os hospitais municipais estão totalmente preparados para que seja oferecido todo o tratamento necessário”, garante o secretário Watherson Roriz de Oliveira.

Quem estiver com sintomas de dengue deve procurar, para que seja realizada a coleta de sangue, o Hospital Regional de Luziânia, o Hospital Regional do Jardim Ingá ou o CAIS, no Setor Fumal.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Índice de Infestação Predial (IIP), em Luziânia, está abaixo do estabelecido pelo Ministério da Saúde. Mesmo assim, o trabalho dos agentes de endemias não para, o fumacê continua passando pelos bairros e um novo larvicida, o Diflubenzuron, bem mais eficiente, começou a ser utilizado no combate aos focos do mosquito. “Estamos cumprindo todas as determinações do Ministério da Saúde e tomando as medidas necessárias para continuar controlando a dengue em todo o município. Mas deve ser um trabalho em equipe; a população deve ter responsabilidade para não manter criadouros do inseto transmissor da doença”, observa o secretário.

Novo larvicida

O Diflubenzuron  age como um controlador de crescimento de insetos. No caso do Aedes aegypti, ele inibe a formação da cutícula, a “pele”, das larvas, impedindo seu desenvolvimento. Depois que o produto é aplicado, elas têm dificuldades na mudança periódica de pele, conhecida como ecdise. A consequência disso é que a cutícula mal formada pode não conseguir dar suficiente suporte aos músculos do inseto, resultando na morte das larvas e cortando o ciclo da doença na fonte. “Biodegradável, o Diflubenzuron não é tóxico e, portanto, não causa qualquer dano ao meio ambiente”, informa Valdaire Bispo, coordenador municipal de endemias. (Por: ASCOM da prefeitura)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *