Cássia Nunes fala de sua gestão a frente da Coordenação Regional de Ensino do Gama

Investir em educação é um importante passo para o crescimento, seja ele individual ou coletivo. Esse investimento envolve diretamente o trabalho do educador. Cassia Nunes, coordenadora regional de ensino do Gama, também pensa dessa forma. Natural de Oeiras (PI), ela chegou ao Gama com apenas oito meses de idade e construiu aqui toda sua base educacional.

A docente está há 25 anos na Secretaria de Educação do DF. “De lá pra cá foi só alegria porque eu faço o que eu gosto”, resume. Nesse período, acumulou bagagem para a função que ocupa desde o início do ano. Ela foi eleita através de uma lista tríplice. Sete nomes foram indicados previamente para compor essa listagem. Os três candidatos escolhidos passaram por entrevista, apresentação do plano de trabalho e, finalmente, a votação.

Cássia foi a escolhida para assumir essa função. Antes disso, ela passou 20 anos trabalhando no mesmo lugar, a Escola Classe 6 do Gama. Na instituição, ela ocupou os cargos de coordenadora, vice-diretora e diretora de escola. Foi lá também que ela conseguiu implantar uma horta que fornece verduras e legumes para a merenda do local.

“A gente usa esse projeto [das hortas] como uma ferramenta pedagógica. Então, o estudante, a partir do momento que ele vê uma valorização, uma importância para hortaliças, a questão do meio-ambiente, ele vai aprender a cuidar dessa maneira e vai se sensibilizar para comer coisas que ele não comia”, explica.

Com isso, Cassia obteve um feito: “Nós conseguimos fazer com que a escola se tornasse referência em sustentabilidade. Conseguiu fazer com que o projeto horta se desenvolvesse muito bem”, comemora. E ela garante que as refeições são aprovadas pelos alunos. “Eles fazem festa”, garante.

O projeto das hortas foi ampliado para outras instituições do Gama. Mas, à frente da diretoria, ela tem vários desafios. “O principal dele é tirar a burocracia que marca uma diretoria regional, trazer uma visão mais pedagógica e menos burocrática”, diz a diretora.

Ela acredita que a família dos estudantes tem um papel fundamental na construção de uma escola melhor. Para Cássia, os pais devem ter um sentimento de “pertencimento” com o corpo escolar.

E Cássia enumera as vantagens de ter os pais dos alunos como parceiros, não apenas no rendimento escolar dos alunos: “se quebra um ventilador, aparece um pai que é eletricista e ele ajuda a consertar. Se a gente tem tinta e não tem a mão de obra, aparece um pai que é pintor e pinta a escola em um fim de semana”, exemplifica Cássia. “Então, a partir do momento que a gente constrói essa parceria, a escola dá um salto na gestão”, constata.

Para a gestora cada um deve fazer a sua parte na construção de uma educação de qualidade. “Nesse sentido, a gente acredita que está fazendo um trabalho de ‘beija-flor’ mesmo, um pouquinho para melhorar o universo”, finaliza.

fonte:

odemocrata.com O DEMOCRATA

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