Super-heróis voluntarios alegram hospital público no DF

Já pensou em cruzar com o seu super-herói preferido no corredor? Foi isso que aconteceu com pequenos pacientes do Hospital da Criança de Brasília (HCB), que puderam se sentir dentro de uma história em quadrinhos durante a visita do grupo Heróis da Saúde.

A iniciativa é realizada principalmente por servidores públicos, que se vestem com capas, máscaras e roupas coloridas e visitam instituições do Distrito Federal. O objetivo é garantir o sorriso no rosto dos pequenos – e até adultos – que passam por situações difíceis.

A mais recente empreitada dos super-heróis ocorreu no HCB, no dia 21 de dezembro. O idealizador do projeto, o servidor público José Rogério Lopes, conta que sempre teve vontade de realizar alguma ação social.

A ideia para a iniciativa surgiu após perceber que os atores que representam os heróis em filmes costumam se vestir como os personagens para visitar crianças em hospitais.

“Eu sei que nenhum de nós é ator, mas resolvemos nos vestir de heróis também. E é incrível como as crianças, e até adultos, gostam”, afirma José Rogério.

Para colocar a ideia em prática, José reuniu cerca de 15 pessoas entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, servidores do setor administrativo, bombeiros, policiais militares e simpatizantes da causa. A primeira aventura ocorreu no Dia das Crianças de 2019, em uma escola em Samambaia (foto abaixo).

Projeto Heróis da Saúde fez ação social em Samambaia — Foto: Divulgação

“Distribuímos brinquedos, roupas e calçados que conseguimos por meio de doações. Depois dessa experiência, tivemos a ideia de fazermos isso outras vezes”, conta.

Depois dessa ação, o grupo visitou o Lar dos Velhinhos e o Hospital da Criança. Homem-aranha, Batman, Robin, Capitão América e a Mulher Maravilha foram alguns dos heróis presentes nas ações.

Projeto Heróis da Saúde visitou o Hospital da Criança de Brasília — Foto: Divulgação

Rosana Alves, é mãe de Natálya, de 10 anos, que é paciente do HCB. Ela afirma que a ação melhorou os ânimos da menina: “A gente não sente que está em um hospital, o ambiente se transforma”.

Segundo José Lopes, o plano é continuar com o projeto em 2020. “Uma próxima ação, talvez no Hemocentro já está sendo planejada. Uma jovem, que descobriu um tumor no cérebro, nos pediu ajuda com doações de sangue.”

Interessados em doar ou conhecer mais sobre o grupo podem entrar em contato pelo Instagram.