Lote de cerveja contaminada foi vendido para empresa no DF

Em nota, a empresa afirmou que o dietilenoglicol “não faz parte do processo de produção da cerveja, fabricada pela Cervejaria Backer”

Algumas cervejas do lote 1348 da cerveja Belorizontina da Backer, que pode estar contaminado com dietilenoglicol, foram vendidas para companhias no Distrito Federal, informou a empresa. Por conta do problema, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) interditou ontem a fábrica da Backer em Belo Horizonte.

O caso começou com relatos sobre sete homens que foram internados com sintomas semelhantes e causa desconhecida. As vítimas enfrentavam problemas nos rins, entre outros sintomas.

A partir daí, a investigação da polícia e das autoridades sanitárias chegaram até a cervejaria e analisaram algumas cervejas do lote 1348, encontrando o dietilenoglicol. Até o momento, dez casos de intoxicação pela substância foram notificados, sendo que uma das vítimas morreu.

Em nota, a empresa afirmou que o dietilenoglicol “não faz parte do processo de produção da cerveja, fabricada pela Cervejaria Backer”.

“Por precaução, os lotes em questão – L1 1348 e L2 1348 – citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado”, acrescentou. A diretora de marketing da empresa, Paula Lebbos, informou que ao todo, os dois lotes totalizam 33 mil garrafas.

fonte:

Metrópoles