Após ataques com mísseis hipersônicos, Odessa teme novos bombardeios

Odessa, cidade portuária ucraniana, sofreu repetidos ataques de mísseis, inclusive de alguns do tipo hipersônico. Segundo o governo da Ucrânia, uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas depois que sete mísseis russos atingiram um shopping e um depósito.

Nesta terça-feira (10/5), segundo agências internacionais de notícias, esses ataques foram os mais agressivos e intensos na região desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.

Na imagem colorida, uma pessoa segura uma bomba de gadolina

Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo.

A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra.

Sob céu nublado, vê-se um prédio do governo e na frente, a estátua do ex-líder soviético Vladimir Lênin, em Moscou, na Rússia - Metrópoles

A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito .

O desenho representa um mapa com a Rússia em foco e nas laterais partes da Europa, Ásia e Oriente Médio - Metrópoles

A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local.

Bandeira da Ucrânia em monumento. Ao fundo vê-se o céu azul - Metrópoles

Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km.

Sob fundo azul com parte da bandeira da China, o presidente russo Vladimir Putin fala em evento. Dois microfones estão posicionados a sua frente - Metrópoles

Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia.

O castelo do Kremlin, sede do governo russo em Moscou, é mostrado na Praça Vermelha. Está de noite, o céu e fundo azul e o prédio está iluminado - Metrópoles

Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país.

A imagem mostra a bandeira da Rússia sob ceu com nuvens e um Sol brilhando atrás dessa - Metrópoles

A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro.

Em céu azul acinzentado com névoa, dois aviões fazem um rastro de fumaça no ar - Metrópoles

Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta OTAN.

De frente, Vladimir Putin fala em evento com fundo acinzentado atrás - Metrópoles

Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território.

A Praça Vermelha com grande movimentação de pessoas de dia. Ao fundo vê-se o Kremlin, sede do governo russo, em Moscou - Metrópoles

Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território.

Mais sobre o assunto

As autoridades locais alertam para novos ataques nas próximas horas em Odessa, que tem estado debaixo de fortes bombardeamentos nos últimos dias.

A inteligência dos Estados Unidos vê indicações de que o presidente russo, Vladimir Putin, pretende criar uma zona de controle até Transnístria, a região da Moldávia ocupada por Moscou, controlando assim toda a costa ucraniana do Mar Negro, onde está Odessa.

Na segunda-feira (10/5), a cidade portuária sofreu diversos bombardeios enquanto o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, visitava o local.

De acordo com o governo ucraniano, ataques com misseis obrigaram Michel a interromper uma reunião com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal.

Os dois líderes europeus estiveram abrigados durante o ataque, segundo informações de agências internacionais de notícias.

A guerra chega nesta terça ao 76º dia. Rússia e Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.

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fonte:

Metrópoles