Rachel Sheherazade provoca nova polêmica nas redes sociais

Policiais militares do estado de São Paulo fizeram na manhã de sexta-feira (28), uma espécie de cordão de proteção para a jornalista Rachel Sheherazade, por causa de um protesto contra a âncora do “SBT Brasil”, marcado há alguns dias pelas redes sociais. Cerca de 20 mil pessoas apoiaram o movimento.

Os servidores da empresa foram obrigados a retirar os seus carros do estacionamento, que fica junto da entrada principal. Através da página no Instagram, a âncora publicou uma imagem em que aparece ao lado de policiais militares, que a contribuíram a sair da emissora. “Com a PM de São Paulo: os homens da lei! Obrigada pelo apoio!!!“, afirmou a legenda.

Foto: Reprodução/Instagram

Foto: Reprodução/Instagram

A polêmica iniciou após os comentários feitos pela jornalista Rachel, ao apoiar a ação de três moradores do Flamengo, no Rio de Janeiro, que agrediram e prenderam um suposto ladrão de 16 anos a um poste. Ela afirmou também que o Estado é omisso, a polícia desmoralizada e ainda convidou os defensores dos direitos humanos “adotarem um bandido.”

“Poderosa, gosto de sua personalidade forte, assisto o SBT Brasil só para ver suas opiniões que nenhum jornalista tem a cara capacidade nem a coragem para falar“, disse um seguidor. ““Continue sendo assim @rachelsherazade sou estudante de jornalismo e amo ver seus comentários no Jornal do SBT!!!! Não deixe que esse bando de abutres te calem, siga em frente mulher!!!!“, postou outro.

Leia na íntegra o comentário da jornalista

“O marginalzinho amarrado ao poste era tão inocente, que em vez de prestar queixa contra os seus agressores, ele preferiu fugir, antes que ele mesmo acabasse preso.

É que a ficha do sujeito está mais suja que pau de galinheiro. Num país que ostenta em incríveis vinte e seis assassinatos a cada 100 mil habitantes, que arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídios e sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é tão compreensível.

O Estado é omisso, a polícia desmoralizada, a justiça é falha. O quê que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima foi desarmado?

Se defender, é claro. O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva, de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. E aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha. Faça um favor ao Brasil: Adote um bandido!” (DM.COM.BR)

 

 

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