Venda de carros no DF tem alta em dezembro, mas fecha ano no vermelho
A venda de carros no Distrito Federal apresentou melhora no último mês de 2016, mas fechou o acumulado do ano em queda. Segundo o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do DF (Sincodiv-DF), dezembro fechou em alta de 25,42%, se comparado ao mês anterior. Enquanto em novembro, o DF teve quase 5 mil automóveis novos nas pistas, em dezembro esse número passou das 6 mil unidades.
Os dados de 2016 são ruins na comparação com 2015. O levantamento feito pelo sindicato mostra que, se comparado a dezembro daquele ano, os números do último mês apresentam queda de quase 10%.
No acumulado dos 12 meses, levando em conta a venda de veículos em geral (automóveis, camionetas, caminhões, micro-ônibus e ônibus), 2016 amargurou uma redução de quase 24%, se comparado ao ano anterior. O número é pior que o do cenário nacional, que sofreu retração de aproximadamente 20%.
Para o vice-presidente do Sincodiv no DF, Alessandro Soldi, houve muita aflição no setor em 2016 com “fechamento de lojas por todo o Brasil”, mas também houve “bastante esforço e otimismo dos concessionários para vencer esse ano difícil”.
“Não há como negar que estamos vivendo um momento de dificuldade. Por isso, uma equipe qualificada e treinada, a exemplo da nossa, faz um diferencial muito grande. Não desperdiçamos a chance de fechar dezembro, considerado o melhor mês para venda de carros, com números positivos”, afirmou.
Motos
Dezembro também foi um mês bom para quem vende motocicletas novas na capital. Nos últimos 31 dias do ano, o DF teve 718 motos emplacadas, contra 586 no mês anterior – crescimento de 22%. Um pequeno respiro para quem vinha de um novembro ruim, com queda de 5% nas vendas, se comparado a outubro.
O último boletim divulgado pelo Detran, em agosto do ano passado, mostra uma frota de quase 190 mil motocicletas e aproximadamente 1 milhão de automóveis nas ruas do DF.
Segundo o Detran, a capital registrou ano passado “o maior número de licenciamento de veículos dos últimos anos, cerca de 85% da frota circulante”, o que seria uma das causas do aumento de quase 13% na arrecadação com multas por parte do departamento no ano passado.