Produção da indústria cai em 12 de 14 regiões em abril, diz IBGE
A produção da indústria brasileira registrou queda em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (6).No mês anterior, a produção havia mostrado baixa em cinco locais. Considerando todas as regiões, a atividade fabril, no período, recuou 0,2%.
As maiores quedas foram observadas em Goiás (-7,6%) e no Paraná (-7,0%). No mês anterior, haviam sido registrados avanços na produção, de 7,7% e 7,3%, respectivamente. Também tiveram baixa na produção acima da média nacional Amazonas (-5,8%), Ceará (-4,7%), Rio de Janeiro (-2,9%), Rio Grande do Sul (-2,4%), região Nordeste (-0,7%), Pernambuco (-0,6%), São Paulo (-0,4%) e Bahia (-0,3%). A queda no Espírito Santo ficou dentro da média, de -0,2%, e Minas Gerais recuou menos, -0,1%. Os únicos dois locais que mostraram alta na produção foram Pará (4,3%) e Santa Catarina (0,3%).
Em relação a abril de 2011, a produção caiu em dez locais, com destaque para Amazonas (-11,8%) e Rio de Janeiro (-9,4%), “provocadas, em grande parte, pelo comportamento negativo no segmento de bens de consumo duráveis, com destaque, no Amazonas, para a redução na produção de motos, aparelhos de ar condicionado, micro-ondas, celulares, televisores e relógios e, no Rio de Janeiro, em automóveis”.
Tiveram baixas acima da média, Espírito Santo (-4,4%), São Paulo (-3,8%) e Ceará (-3,2%). Na sequência, aparecem Santa Catarina (-2,3%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Bahia (-1,4%), região Nordeste (-0,8%) e Minas Gerais (-0,7%). A expansão mais acentuada foi alcançada por Goiás (15,1%).
Nos primeiros quatro meses do ano, a redução da atividade fabril ocorreu em oito locais pesquisados, com seis estados recuando acima da média nacional (-2,8%): Rio de Janeiro (-7,5%), São Paulo (-5,1%), Santa Catarina (-5,1%), Amazonas (-4,5%), Ceará (-3,7%) e Espírito Santo (-2,9%).
Também tiveram taxas negativas, mas em menor intensidade, Minas Gerais (-1,4%) e Pará (-0,1%). Os aumentos foram vistos em Goiás (17,9%), Paraná (6,2%), Bahia (5,6%) e Pernambuco (5,2%). A região Nordeste (3,2%) e o Rio Grande do Sul (1,1%) também apresentaram resultados positivos.