Haddad diz que SP vai economizar R$ 1,9 bi com redução da conta de luz
Marcelo Mora
Do G1 São Paulo
Prefeito e Dilma entregam moradias populares na Zona Leste da cidade.
Antes, presidente esteve em evento com o governador Geraldo Alckmin.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, elogiou a medida da presidente Dilma Rousseff de negociar com as concessionárias de energia uma redução no valor das contas de luz, o que, segundo ele, acarretará em uma economia de R$ 1,9 bilhão por ano na capital paulista. Anunciado em setembro e confirmado nesta quarta-feira (23) pela presidente, o plano prevê desconto mínimo de 18% na conta de luz de residências e de até 32% na das indústrias.
Haddad participou na tarde desta sexta-feira (25), aniversário de 459 anos de São Paulo, juntamente com a presidente da República, de cerimônia de entrega de 300 unidades em condomínios de moradias populares, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Além disso, foram entregues à Prefeitura de São Paulo pelo Ministério da Saúde mais 84 ambulâncias do Samu, serviço de resgate médico.
“Em São Paulo, a indústria, o comércio e as famílias vão economizar R$ 1,9 bilhão por ano. Esse valor significa mais dinheiro para as famílias, que vão gastar mais no comércio, vão consumir mais cultura, vão pagar as suas dívidas, vão obter mais crédito”, declarou Haddad. Na cerimônia, o prefeito aproveitou a ocasião festiva para anunciar uma série de outras medidas que beneficiarão a população em diferentes áreas, como habitação, combate a enchentes e educação.
Em relação à construção de moradias populares, o prefeito afirmou que foi estabelecida “a audaciosa meta de 55 mil unidades nos próximos quatro anos” pela Prefeitura. Para projetos e obras de prevenção a enchentes, estão previstos os gastos de R$ 637 milhões, verba que será liberada pelo Ministério das Cidades.
Em obras de contenção do Córrego Aricanduva, na Zona Leste, estão previstos gastos de R$ 291 milhões. Na Zona Sul, serão mais R$ 272 milhões para evitar cheias do Córrego Zazuvus. E mais R$ 74 milhões para projetos de prevenção a deslizamentos em 13 áreas de risco na Zona Leste da capital.
Por último, Fernando Haddad anunciou a desapropriação de dois terrenos para a construção do campus da Universidade Federal da Zona Leste e outro para o Instituto Federal da Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.
Segundo o prefeito, o tempo médio de atendimento de uma ambulância do Samu é 10 minutos, “menor que a média nacional”, mas que em alguns bairros da periferia da capital a demora é um pouco maior. Com as novas ambulâncias, Haddad espera que a espera pelo socorro seja ainda menor, principalmente nos bairros periféricos. Além disso, o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, anunciou que deverão ser construídas ao menos 16 UPAs na capital, um investimento de R$ 70 milhões, nos próximos anos.
No evento, os participantes cantaram parabéns para o prefeito que completou 50 anos neste dia 25 de janeiro.
Encontro com Alckmin
Antes do encontro com Haddad, a presidente esteve em um evento com governador Geraldo Alckmin (PSDB). Durante lançamento do projeto do Centro Paralímpico Brasileiro, na sede do governo estadual no dia do aniversário de 459 anos da cidade de São Paulo, a presidente destacou que “determinados desafios a gente consegue responder melhor quando fazemos em conjunto”. “Esse é o desafio que nós, governo federal, de São Paulo e Prefeitura de São Paulo, juntos e com o Comitê Paralímpico, nós estamos fazendo juntos. Queremos formar uma geração de atletas de alto rendimento.”
Fonte: g1.globo.com