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PMDF não reforça policiamento no Congresso no dia seguinte a protesto

O policiamento no Congresso Nacional na manhã seguinte à manifestação que levou 10 mil pessoas ao prédio do Legislativo foi normal. A Polícia Militar, que chegou a levar 650 homens para fazer a segurança no local, informou que não vai destacar efetivo ao local na manhã desta terça (18).

Segundo o chefe do Centro de Comunicação da PM, coronel Zilfrank Antero, o setor de inteligência da corporação está monitorando as redes sociais, para poder agir em caso de nova manifestação. “Temos um batalhão que atua naquela área, mas a princípio o policiamento no local vai ficar a cargo da Polícia Legislativa”, disse Antero.

A PM informou também que o monitoramento indica que os manifestantes estão se mobilizando para um novo protesto, que pode acontecer até mesmo nesta terça.

Cerca de 10 mil pessoas, segundo a PM, fizeram um protesto contra os gastos públicos com as copas das Confederações e do Mundo e em apoio às manifestações em São Paulo contra o reajuste das tarifas do transporte público.

No início da noite, parte do grupo que protestava no local rompeu o cordão de isolamento da Polícia Militar e ocupou a marquise do Congresso Nacional onde ficam as cúpulas da Câmara e do Senado. Inicialmente, os seguranças do Legislativo conseguiram conter o acesso dos manifestantes, que seguiram por uma das laterais do prédio para chegar à marquise.

O protesto em Brasília teve início às 17h. Os manifestantes saíram do Museu da República em direção ao Congresso Nacional. No trajeto, eles chegaram a fechar as seis faixas do Eixo Monumental. Pelo menos duas pessoas foram presas por desacato.

Manifestantes e policiais se enfrentaram às 21h50, depois que um grupo tentou invadir a Chapelaria do Congresso. Os policiais usaram cassetetes e spray de pimenta para dissolver a multidão. Os manifestantes jogaram um skate e pedras em direção aos policiais e dispararam extintores de incêndio. O confronto durou menos de cinco minutos.

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