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Deputado Chico Vigilante visita o condomínio Sol Nascente.

na ruaMoradores do condomínio Sol Nascente cercaram o deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT/PRB, em mais uma visita dele ao condomínio Sol Nascente, na manhã de sexta-feira (16). Desta vez, Chico visitou a comunidade da chácara 43, no trecho 1. Eles reclamaram ao deputado falta de infraestrutura básica como asfaltamento. O local é poeira pura. Mas, principalmente, o fim das ligações clandestinas na rede elétrica, que ainda existe em grande número na região. Chico andou pelas ruas e visitou diversas casas, acompanhado do gerente de Condomínios da Administração de Ceilândia, major Carlone.

Algumas das residências e comércios na localidade têm luz e água normalmente, regular, mas outros tantos vivem de gambiarras, o popular “gato”. A rede elétrica existente foi feita na época do projeto Lumiar e, recentemente mais um pedaço foi colocada pela CEB, com instalação de postes.

Para se ter uma ideia, um dos moradores da área irregular tem uma madeireira onde emprega oito funcionários e sem pagar energia elétrica. Perto dali, outro morador, Vicente Araújo, também tem uma madeireira onde dá trabalho para três pessoas, mas paga água e luz regularmente. A chácara no trecho 01 é tomada por casas, mas padece de quase total infraestrutura urbana.

Do local, o deputado ligou para o presidente em exercício da CEB, Mauro Martinelli, solicitando a visita do gerente de rede da Companhia ao local para fazer uma vistoria geral. Os moradores querem a regularização para poder pagar energia e sair dos riscos da clandestinidade. Mauro Martinelli enviou uma equipe ao local imediatamente, quando o deputado estava deixando o condomínio, a equipe já estava chegando, perto das 12 horas.

A chácara está situada onde antes era um pesque pague, entre o P-Sul e a feira do Produtor. Na parte de baixo da chácara, atrás das casas, há um rio cheio de vegetação nativa fruto de uma grande erosão formada pelas águas que desceram do seu leito natural, onde hoje está construída a Guariroba. Para garantir que a área, uma espécie de penhasco aumentasse ainda mais até colocar as casas em risco, os moradores plantaram pés de amora na beirada do penhasco. As profundas raízes da árvore impedem o avanço da erosão gigantesca.

A localidade irregular foi aos poucos, há mais ou menos 30 anos, invadida por grileiros, que lotearam a área e venderam para os moradores, que lá estão padecendo de ausência de quase tudo. Uma das moradoras, Maria do Socorro Ferreira reclama que o governo da época dizia que gostava de pobre, mas que, na verdade, nunca se importou com eles. “Nós compramos isso aqui de grileiros no governo de Joaquim Roriz, que dizia gostar de pobre, mas na verdade não gosta coisa nenhuma, pois nos deixou aqui esquecidos”, diz ela.

Por solicitação do deputado, uma equipe da Novacap vai ao local na semana que vem para fazer um levantamento da área e ver o que pode ser feito no sentido de levar infraestrutura urbana e dar mais cidadania, dignidade e qualidade de vida aos moradores.

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