Jovens representam Goiás em concurso nacional
Três jovens talentos goianos estão entre os finalistas nacionais do Desafio Universitário Empreendedor, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Raíssa Karenine Fernandes, Allan Camilo Odani e Fábio Júnior Chaveiro de Souza representam Goiás na etapa nacional do Desafio. O resultado será divulgado nesta terça-feira (3). A premiação é uma viagem para Espanha para conhecer a realidade empreendedora do exterior.
A gerente da Unidade de Capacitação Empresarial do Sebrae Nacional, Mirela Malvestiti, lembra que a viagem reflete justamente o papel do Desafio. “O jogo é uma das frentes que temos para incentivar o empreendedorismo em todas as áreas da educação, do ensino básico ao superior. E a viagem ao exterior não só faz com que eles conheçam a realidade fora do país, como lhes dá a oportunidade de realizar aprendizado cultural”.
Esta é a primeira edição do Desafio Universitário Empreendedor, que até então se chamava Desafio Sebrae. Até o ano passado, os competidores disputavam em grupos, e não individualmente. A competição começa com o cadastro no site desafiouniversitarioempreendedor.sebrae.com.br, no qual o estudante disputa uma série de jogos que lhe possibilita acumular pontos. Os jogos simulam situações reais de negócios e permitem ao jogador aperfeiçoar os conhecimentos na área.
Fora isso, como explica a gestora do Sebrae Goiás, Lúcia Amélia de Queiroz, o universitário também precisa realizar outras atividades. “No site, o candidato também registra suas outras atividades, como cursos de empreendedorismo realizados na própria universidade, participação no Papo de Negócios (conferência com especialistas transmitida pela internet), cursos de educação à distância e presenciais oferecidos pelo Sebrae. Em tudo isso, o candidato pode acumular pontos”.
Segundo a diretora administrativa do Sebrae Goiás, Luciana Albernaz, o objetivo do Desafio é ampliar e consolidar a cultura empreendedora nas instituições de ensino superior. “De uma forma divertida, o Desafio traz conhecimento aos participantes”.
Vencedores
Os participantes com maior pontuação no ano pela etapa estadual do Desafio foram, respectivamente, a estudante do 6° período de Engenharia de Civil pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Raíssa Karenine Fernandes, de 22 anos; o acadêmico do 4° período de Administração pela Faculdade Araguaia, Allan Camilo Odani, de 25 anos; e Fábio Júnior Chaveiro de Souza, 22 anos, que está no 10° período de Engenharia da Computação pela UFG.
Raíssa conta que conheceu o Desafio por meio de um grupo no Facebook, criado pelo colega Fábio. Por esse grupo, eles divulgam e comentam ações voltadas ao empreendedorismo, não só em Goiás, como no mundo. “Eu entrei no desafio primeiro e depois chamei o Fábio. A partir de então temos feito as tarefas e conseguimos chegar entre os três”, diz Raíssa. “Agora é disputar com os outros 78 universitários e tentar ganhar”, complementa Fábio.
Já Allan Camilo relata que conheceu a competição na própria faculdade. “O pessoal do Sebrae falou sobre o Desafio. Achei muito interessante e resolvi começar a jogar. Consegui ficar em segundo no ranking estadual. Vejo isso como possibilidade de alimentar algo maior. E é com esse pensamento que sigo para Brasília, ao lado dos outros competidores que representarão Goiás”.
Palestra divertida
O anúncio dos vencedores da etapa estadual foi realizado na noite de quinta-feira (28), na sede do Sebrae Goiás, no Setor Bueno, em Goiânia. E o palestrante convidado para falar aos vencedores foi o cientista, pesquisador e escritor Silvio Romero Meira. Por meio de palestra divertida, Silvio falou sobre inovação, criatividade e empreendedorismo. Para ele, a soma desses fatores resulta em competitividade.
“O empreendedorismo está aí. É preciso inovar, que significa resolver novos problemas, ao criar uma solução que, até então, não existe. Dessa forma, se empreende ao passo em que se torna competitivo”.
A soma de todos esses fatores representa, para Silvio, a grande questão do empreendedorismo. “A criatividade transforma problemas em perguntas, que por meio de tecnologia viram respostas. Porém, não é o suficiente. São necessárias soluções, pois respostas todos têm, mas nem todos conseguem resolver os problemas de forma efetiva. E soluções só são alcançadas com inovação”. (Por:Agencia SEBRAE-GO)