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Luziânia quer Atendimento Prioritário às Pessoas Vítimas de Violência Sexual

Com o objetivo de elaborar o Protocolo de Atendimento Prioritário às Pessoas Vítimas de Violência Sexual, o secretário municipal de Saúde, Watherson Roriz de Oliveira, quer formar uma força tarefa composta por representantes do CRAS, do CREAS, da Clínica de Especialidades, do CAPS, do CAIS, do SAMU, dos hospitais regionais de Luziânia e do Distrito do Jardim Ingá, da Vigilância Epidemiológica Municipal, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Núcleo da Polícia Técnico-Científica.

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Recentemente aconteceu um encontro do grupo no auditório da Secretaria Municipal de Educação. Lá foram definidas as competências de cada entidade com relação ao atendimento às vítimas de violência sexual. Os participantes também discutiram a realidade atual no município e apresentaram várias sugestões. A ideia é criar uma “Rede” para prestar atendimento integral e especial às pessoas violentadas.

De acordo com a lei, os hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) devem prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual. Esse atendimento deve incluir o diagnóstico e tratamento de lesões, a realização de exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.

Ainda segundo a lei, a vítima deverá receber no hospital o amparo psicológico necessário e o encaminhamento para o órgão de medicina legal, bem como para as delegacias especializadas. Os profissionais de saúde que fizerem o atendimento deverão facilitar o registro policial e repassar informações que podem ser úteis para a identificação do agressor e para a comprovação da violência.

No dia 19 de novembro, em um novo encontro, cada entidade apresentou  seu “Plano de Ação”. Com total apoio da Prefeitura, o próximo passo será a estruturação da rede para que a mesma entre, brevemente, em funcionamento.

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