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Em Valparaíso feira pode ser retirada de área pública

Devido ao comportamento fora da lei, em que se destaca o consumo de entorpecentes, a ocupação da suposta feira se tornou caso de polícia e a população reclamou junto à Prefeitura solução para o caos instaurado próximo à Faculdade Anhanguera.

Moradores estariam exigindo a retirada da feira (Fotos: divulgação)
Moradores estariam exigindo a retirada da feira (Fotos: divulgação)

Quem depende da feira está preocupado, pois o espaço está ameaçado pelo uso indevido de área pública e é um local que desagrada a todos que por ali passam. As reclamações dos moradores de residências próximas chegaram até a Secretária de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, Cythia Borges, que se reuniu com os populares com o objetivo de discutir a retirada da feira daquela localidade.

Lixo é um dos problemas
Lixo é um dos problemas

As principais reclamações giram em torno da pirataria e também da venda de bebida alcoólica e até drogas (crack, cocaína, maconha). Já foram feitas denúncias em veículos de comunicação, inclusive. Além do lixo e do mau cheiro, provocado principalmente pelos alimentos perecíveis que são conservados inapropriadamente, o mau uso da área pública é evidenciado pela construção de edificações sem autorização.

Garagens são improvisadas nas estruturas sem qualquer preocupação com riscos de contaminação e o lixo é amontoado ao lado das barracas que vendem produtos alimentícios.

O barulho também é apontado como ponto negativo. Apesar de na teoria ser uma feira com bancas de pequeno porte, o som emitido a partir das 8h incomoda moradores e usuários da biblioteca municipal.

A insatisfação não é só dos vizinhos. Os comerciantes e alunos da faculdade Anhanguera reclamam da falta de segurança que aquele local trás. De acordo com os alunos, quando não há vagas disponíveis em frente da biblioteca ou da faculdade, eles preferem não assistir as aulas a deixar o carro próximo à feira, com medo dos assaltos que ocorrem com frequência.

 Uma estudante – que pediu para não ser identificada – ressaltou que já cansou de ver mulheres serem abordadas nos pontos escuros perto das barracas. “Eles um dia abordaram uma garota e a coagiram, obrigaram a entregar o que tinha. Caso contrário, bateriam nela. Ela entregou imediatamente os trocados e tudo o que tinha nos bolsos. Já vi arranharem carro de pessoas por não fazerem o que eles querem”.

A discussão chegou à Câmara Municipal de Vereadores, cujo posicionamento gera expectativa. “Resta saber de que lado ficarão: dos milhares de moradores ou dos que fazem mau uso da área pública?”, questiona a secretária Cynthia Borges em sua página no facebook. (Por: Alexandre Bastos)

 

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