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Jovem é estuprada, morta e pendurada à árvore no Paquistão

Uma série de estupros e mortes bárbaras têm chocado os moradores do interior do Paquistão e da Índia.  Muzammil Bibi, de 20 anos, foi estuprada e encontrada por seus familiares morta, pendurada em uma árvore, em Layyah, região mais pobre da província de Punjab.

A mulher foi estuprada e enforcada Foto: Reuters
A mulher foi estuprada e enforcada Foto: Reuters

De acordo com o oficial da polícia local, Sadaqat Ali Chohan, três homens foram presos e confessaram o crime. Após exames, foi comprovado que havia sinais de resistência na vítima.

“Esta é a primeira vez em meus 22 anos de serviço na polícia que vi um caso como esse.Temos ouvido falar de tais casos na Índia, mas nunca no Paquistão”, declarou, de acordo com a agência de notícias internaiconais Reuters.

Há menos de um mês, duas primas, de 12 e 14 anos, também foram encontradas penduradas em uma árvore, após serem estupradas e estranguladas, no norte da Índia, fronteira com o Paquistão. Três homens foram presos e dois policiais detidos por suspeita de tentar encobrir o crime.

Outra mulher, de 19 anos, foi encontrada da mesma forma, no início de junho. De acordo com a família, ela teria desaparecido de sua casa, no vilarejo de Rajpura. O corpo foi encontrado em uma aldeia em Moraújo, a três horas da capital da Índia, Nova Delhi. Os familiares afirmam que ela também foi estuprada.

A onda de estupros na região desencadeou uma série de debates na Índia. Enquanto grupos de defesa dos direitos das mulheres pedem mais segurança e alertam para as estatísticas – uma mulher é estuprada a cada 21 minutos no país -, palamentares têm dado declarações que geraram ainda mais revolta.

Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, um membro do partido governista, Bharatiya Janata Party (BJP), o mesmo do primeiro-ministro Narendra Modi, afirmou que o estupro é um crime social “que às vezes é certo, às vezes é errado”. Os parlamentares defenderam ainda que o estupro só poderia ser considerado crime quando relatado à polícia.

(fonte: Extra ) edição de André Silva

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