Delmasso é contra extinção de algumas regiões administrativas
Deputado protocolou emenda que mantém as RAs do Jardim Botânico, Varjão, Park Way, Candangolândia e Núcleo Bandeirante; Distrital também assinou emenda conjunta para não acabarem com a Fercal
O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) apresentou doze emendas ao Projeto de Lei de autoria do GDF, que reestrutura as administrações regionais. O distrital incluiu no texto original a manutenção das administrações do Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way e Varjão. Pela proposta do governo, todas essas regiões administrativas seriam unificadas a outras, como o caso do Varjão, que passaria a integrar a RA do Lago Norte. “As regiões possuem características diferentes uma das outras. Não é possível unificá-las. E mais: o Estado precisa estar presente onde as pessoas necessitam. No caso dessas regiões que querem extinguir, todas precisam do poder público”, argumenta o distrital.
No caso da Fercal, Rodrigo Delmasso também é contra a extinção. Ele assinou emenda conjunta com o deputado Dr Michel (PP) para que a região administrativa não seja unificada a Sobradinho II.
Por outro lado, baseado no quesito de que o critério social e a dependência do Estado devem ser prioridades na definição das regiões administrativas, Delmasso também apresentou emendas que unificam as administrações do Lago Sul e Lago Norte à do Plano Piloto. “São lugares em que o poder público já tem presença”, esclarece.
Redução de gastos
O Projeto de Lei do GDF reduz de 31 para 25 o número de regiões administrativas. De acordo com o governo, a medida está sendo adotada para reduzir despesas. No entanto, um estudo feito por técnicos da Câmara Legislativa, a pedido do deputado Rodrigo Delmasso, mostra que o resultado seria pífio, correspondendo a menos de 2,5% do orçamento anual do GDF. Essa economia seria ainda menor caso o GDF reduza as administrações, mas mantenha nos locais subministrações. “Corte é uma ferramente importante para esse momento delicado em que o DF passa? É. Mas existem outras áreas com excesso de gastos que poderiam ajudar a aumentar o caixa”, conclui Delmasso