Confirmada primeira morte por chikungunya no Distrito Federal

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A secretaria de Saúde confirmou a primeira morte por chikungunya no Distrito Federal desde que mede a evolução da doença, em 2014. A vítima é um homem de 66 anos, que deu entrada com dores no abdômen na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho em 1º de julho e acabou morrendo três dias depois. O caso, no entanto, só foi confirmado e repassado para o Ministério da Saúde no fim de novembro. E informado ao G1 neste domingo (4).

A demora para a confirmação se deu porque a vítima também apresentava outras doenças: cardiopatia e hipertensão. Na época, ele foi atendido na Sala Vermelha da UPA, que possui equipamentos semelhantes aos de uma UTI.

Desde o começo deste ano até a semana passada, a Secretaria de Saúde confirmou 163 casos de chikungunya no DF. Desse total, apenas dez envolvem moradores de outros estados, que acabaram sendo atendido em centros de saúde locais.

As regiões de Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Gama, Asa Norte e Sobradinho I são as que apresentam maior número de casos. Juntas, atenderam 84 pacientes com a doença, representando 55% dos casos ocorridos.

No mesmo período do ano passado, foram registrados 16 casos de chikungunya. Comparando os números de 2015 e 2016, houve aumento de 918% de situações confirmadas.

A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. Seu índice de mortalidade, no entanto, é bastante baixo.

A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor de febre amarela, dengue, vírus da zika e mayaro.

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