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Dia da Amazônia: ato em Brasília terá shows e assinaturas por lei

Neste domingo (4/9), atos por todo o país vão celebrar o Dia da Amazônia e chamar a atenção para a defesa da maior floresta tropical do mundo. Em Brasília, o evento começará às 16h no gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte).

A programação de shows será gratuita e conta com artistas locais, como Bloco das Divinas Tetas, Orquestra Alada Trovão da Mata, Filhos de Dona Maria e Ediá, além do Toré do povo indígena Kariri-Xocó.

O Dia da Amazônia também tem a intenção de coletar 1,5 milhão de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Amazônia de Pé. A coleta de assinaturas continuará durante a semana, no período da tarde, na Banquinha do Futuro, na Rodoviária do Plano Piloto.

Estudo do Ipam, divulgado em 2022. alerta que a tendência é que o desmatamento cresça ainda mais na Amazônia caso sejam aprovados projetos de lei que estão em discussão no Congresso. Segundo o instituto, esses textos preveem a regularização de áreas desmatadas e atividade de exploração mineral em terras indígenas.

Fotografia colorida de floresta

A destruição de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar durante o governo Bolsonaro. O desmatamento no bioma aumentou 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021, em comparação ao mesmo período de 2016 a 2018.

Fotografia colorida de floresta em Roraima

De acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, principalmente (83%) em locais de domínio federal.

Fotografia colorida de sistema de combate de focos de incêndios na amazonia bombeiros sobrevoam áreas de queimadas próximo a Porto Velho em Rondonia

Dois anos após o “Dia do Fogo”, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos.

Bolsonaro (PL) em auditório na cidade de Francisco Morato, um dos municípios atingidos pelas chuvas em São Paulo. Ele usa camisa social escura e olha sério para o lado - Metrópoles

Em 2019, Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas ao ser pressionado sobre as medidas para controlar a situação das queimadas na Amazônia. Na época, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o mês de julho havia registrado um aumentos de 88% nos incêndios, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Fotografia colorida de Ricardo Galvão

O presidente da República questionou a veracidade das informações e chegou a afirmar que se o relatório fosse verdadeiro a floresta já estaria extinta. O diretor do instituto, Ricardo Galvão, acabou exonerado por conta da qualidade das informações divulgadas pelo órgão.

Fotografia colorida do presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado pelo filho Flávio Bolsonaro, na cidade de Eldorado, interior de São Paulo, nesta manhã de sábado, 22. A mãe do presidente, Olinda Bonturi Bolsonaro, de 94 anos, faleceu na madrugada de sexta-feira (21). O Presidente cancelou viagem à Guiana e voltou ao Brasil para o enterro. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Bolsonaro chegou a culpar as Organizações não governamentais (ONGs) pela situação na floresta. Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo.

Desmatamento na Amazônia

Diante da polêmica, o governo lançou edital com o intuito de contratar uma equipe privada para monitorar o desmatamento na Amazônia. O presidente também convocou um gabinete de crise para tratar das queimadas e prometeu tolerância zero com os incêndios florestais Fotos Igo Estrela/Metrópoles

Porém, durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, as políticas ambientais foram alvo de críticas por conta dos cortes orçamentários, desmonte de políticas de proteção ambiental e enfraquecimento de órgãos ambientais.

Em 2020, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chefe do Executivo voltou a criar polêmicas ao declarar que os incêndios florestais eram atribuídos a “índios e caboclos” e disse que eles aconteceram em áreas já desmatadas. Além disso, Bolsonaro alegou que o Brasil é vítima de desinformação sobre o meio ambiente.

No ano seguinte, Bolsonaro elogiou a legislação ambiental brasileira e o Código Florestal e enalteceu a Amazônia durante a assembleia. Além disso, disse que o futuro do emprego verde estava no Brasil.

Em novembro de 2021, o presidente classificou as notícias negativas sobre a Amazônia como “xaropada”. Contudo, de acordo com o Inpe, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica.

Durante um evento de investidores em Dubai, Jair disse que a Amazônia não pega fogo por ser uma floresta úmida e que estava exatamente igual quando foi descoberta em 1500.

Estudo do Ipam, divulgado em 2022. alerta que a tendência é que o desmatamento cresça ainda mais na Amazônia caso sejam aprovados projetos de lei que estão em discussão no Congresso. Segundo o instituto, esses textos preveem a regularização de áreas desmatadas e atividade de exploração mineral em terras indígenas.

A destruição de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar durante o governo Bolsonaro. O desmatamento no bioma aumentou 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021, em comparação ao mesmo período de 2016 a 2018.

Atos no Brasil

Os atos pelo Dia da Amazônia são organizados por mais de 180 organizações de todo o Brasil. Segundo os organizadores, devem ocorrer mais de 400 eventos em defesa do Amazônia de Pé. O Movimento Viver Bem é responsável pela atividades no Distrito Federal.

“Em todo o Brasil as pessoas estão se mobilizando em torno dessa campanha para aprovar a lei que destina para os povos indígenas e comunidades tradicionais as áreas que nesse momento estão sob ameaça do agronegócio, do garimpo e dos madeireiros”, disse Thiago Ávila, socioambientalista e cofundador do Movimento Bem Viver.

Dia da Amazônia

O Dia da Amazônia foi marcado para 5/9, porque nessa data, em 1850, Dom Pedro II decretou a criação da Província do Amazonas, atualmente o estado do Amazonas. Em 19 de dezembro de 2007, a data se tornou oficial pela Lei nº 11.621.

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fonte:

Metrópoles

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