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Convocação fraca e reforço na segurança inibem novos atos terroristas pelo país

Marcado para às 18h desta quarta-feira (11/1), o novo ato em defesa de pautas antidemocráticas acabou ficando apenas nas redes sociais. Um grande aparato policial foi designado para fazer a segurança na Esplanada dos Ministérios, palco de desordem e destruição no último domingo (8/1). Para evitar uma nova devassa por parte de bolsonaristas radicais, que arquitetavam um novo protesto para esta noite, o interventor da União na Segurança Pública do DF convocou todos os integrantes das forças policiais da capital para a área central de Brasília. Porém, apenas duas pessoas compareceram ao local.

A convocação desta quarta era nacional. Em grupos do Telegram, bolsonaristas arquitetavam fazer diversos atos em várias cidades Brasil afora. Porém, até a última atualização desta reportagem, nenhum protesto de peso havia sido registrado.

Quem mais caminhou pela área central de Brasília nesta quarta foi o próprio interventor, Ricardo Cappelli. Policiais deram a opção do sobrevoo, mas ele escolheu andar do Congresso Nacional à Catedral e voltar também a pé.

O cenário na área central de Brasília é bem diferente do último domingo. Fechada para veículos, as vias da Esplanada foram ocupadas por viaturas da Polícia Militar, Batalha de Cães, Força Nacional, Secretaria de Segurança Pública e Corpo de Bombeiros.

Um grande efetivo de todas as forças foi mobilizado. Cappelli cumprimentou e conversou com alguns militares no caminho. Drones e cavalaria também chamaram a atenção.

Um Centro de Comando da PM em um ônibus foi montado ao lado do Congresso Nacional, com monitoramento e comunicação. Grades de proteção por vários pontos impediam possíveis manifestantes de acessar pontos que foram atacados no fim de semana.

Forças de segurança do Distrito Federal montam esquema de proteção da Esplanada dos Ministérios, postados na Praça dos Três Poderes para manifestações bolsonaristas. Na imagem, diversos veículos aparecem parados em frente ao Congresso - Metrópoles

“Eu fiquei surpresa de chegar e ter só nós dois”, afirmou Eunice. “Fiquei surpresa, mas não desapontada. Acho que o medo foi imposto na população depois dessas prisões”, avaliou a dona de casa, se referindo às mais de mil detenções ocorridas no último domingo (8/1), resultado da invasão e depredação de prédios públicos por manifestantes antidemocráticos.

“Talvez [tenha havido] pouca divulgação, talvez um receio. Quando você pensa diferente hoje, você pode ser preso”, diz Jeferson, que confirmou ter participado do ato no último domingo.

Os dois afirmam que são contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Supremo Tribunal Federal (STF) e as “instituições” que, segundo eles, não estão funcionando. “O povo foi abandonado. Aqueles que estavam protestando, hoje, a maioria está preso”, lamenta Eunice.

Eles afirmam, ainda, que se forem convocadas novas manifestações, estarão presentes. “Vamos protestar pacificamente”, assegura Jeferson.

Durante a volta que deu na Esplanada, Capelli repetiu a fala que concedeu durante entrevista coletiva mais cedo:

“Tem uma diferença fundamental. No dia 8, o secretário de segurança estava nos Estados Unidos. Hoje, o secretário está aqui”.

Segundo o interventor, o problema não é com manifestação, mas com atos terroristas. “Até o momento, está tudo tranquilo. Não há problema nenhum com manifestação, o que não vamos permitir é atentado contra o Estado de Direito, ação terrorista e depredação dos prédios públicos”.

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fonte:

Metrópoles

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