“Suspeitos podem ter matado pai e filho”, disse delegado da PCDF e possíveis mais duas vítimas desaparecidas
Diligências da Polícia Civil do Distrito Federal procuram pelo corpo de Thiago Gabriel Belchior, 30, e o pai Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, aos arredores de Planaltina. A possibilidade é que os dois homens que foram presos, nessa terça-feira (18/1), também tenham executado pai e filho.

Em depoimento, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49, um dos presos pelo crime, indicou que Thiago e Marcos teriam o contratado para matar Elizamar da Silva, 39, os três filhos dela, além de Gabriela Belchior, 25, (irmã de Thiago e filha de Marcos), e Renata Juliene Belchior, 52, (mãe de Thiago e Gabriela e esposa de Marcos).

“Isso é apenas a versão do preso. Nós não descartamos a possibilidade que Thiago e Marcos também tenham sido executados por esses dois criminosos. Nós temos registro de 10 pessoas desaparecidas, 6 estão mortas e 4 seguem desaparecidas”, explicou o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana.
As duas outras pessoas desaparecidas são Claudia, amante de Marcos, e Ana Beatriz, filha dela.
“Essas outras duas pessoas podem ter fugido com Marcos ou Thiago ou estão desaparecidos ou até mortos”, finalizou.

Cativeiro
Renata e Gabriela foram mantidas em um cativeiro em Planaltina antes de serem encontradas mortas carbonizadas em um carro. Segundo os investigadores, o local feito de cativeiro foi alugado por Horácio (um dos presos) há três meses.
O terceiro envolvido no caso, Fabrício, era o responsável por cozinhar e cuidar da segurança do cativeiro. A motivação do crime seria um valor de R$ 400 mil.
Ex-esposa e filha de sogro de cabeleireira morta também estão desaparecidas
Um boletim de ocorrência foi registrado na 2ª DP indicando o sumiço de Cláudia Regina e Ana Beatriz. Elas estão desaparecidas desde 13/1
O mistério que ronda o desaparecimento de pessoas de uma mesma família do Distrito Federal ganhou um novo capítulo. Nessa segunda-feira (16/1), um boletim de ocorrência foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) indicando o desaparecimento de Cláudia Regina Marques de Oliveira e de Ana Beatriz Marques de Oliveira, ex-esposa e filha de Marcos Antônio Lopes de Oliveira.
Segundo informações contidas no registro, mãe e filha teriam sumido em 13 de janeiro, assim como todos os outros desaparecidos. Familiares, no entanto, só tomaram conhecimento da ausência das duas três dias depois.

Com a nova atualização, o número de pessoas que se conheciam e sumiram sobe para 10. São eles: a cabelereira Elizamar da Silva, 39; o marido dela, Thiago Gabriel Belchior, 30; os três filhos do casal: os gêmeos Rafael e Rafaela da Silva, 6, e Gabriel da Silva, 7; a irmã de Thiago Gabriel, Gabriela Belchior de Oliveira, 25; e os pais deles, Renata Juliene Belchior, 52; e Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54. Além de Cláudia Regina, ex-esposa de Marcos e a filha do ex-casal, Ana Beatriz.
Segundo depoimento de Gideon e Horário, suspeitos de participarem da chacina, as mortes das seis pessoas foram encomendadas por Thiago (marido de Elizamar) e o pai, Marcos (sogro de Elizamar). Logo após os assassinatos, conforme relatado à PCDF, os homens teriam fugido com Cláudia, e a filha, Ana Beatriz. A primeira, conforme relatado por um dos detidos, seria amante de Marcos.
Marcos e Thiago, então, de acordo com um suspeito, arquitetaram o crime, pois queriam subtrair R$ 100 mil de Elizamar e R$ 400 mil de Renata. As informações do caso foram divulgadas pelo delegado-chefe da 6ª DP (Paranoá), Ricardo Viana, em coletiva realizada no início da noite terça-feira (17/1).
Apesar dos suspeitos de terem participado dos homicídios indicarem pai e filho como os mandantes do crime bárbaro, a polícia não descarta que ambos também sejam vítimas. Por isso, a linha de investigação ainda trata Thiago e Marcos como desaparecidos.
Até o momento, três pessoas foram presas: Gideon, Horário e Fabrício.
O terceiro preso
A PCDF prendeu na noite dessa terça (17/1) um terceiro envolvido no crime que resultou no desaparecimento e possível homicídio de seis pessoas de uma mesma família na capital. Fabricio Silva Canhedo, 34 anos, teria sido responsável por vigiar as vítimas mantidas em cativeiro em Planaltina.
O homem é vendedor e foi contratado por R$ 2 mil para realizar o trabalho. Para ele, os sequestradores falaram que duas vítimas “ficariam felizes”, mas as levaram para a morte.

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