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Contrários à greve dos professores, pais de alunos querem escolas abertas no DF

Professores reunidos Cartaz greve já Assembleia Sinpro-DF

Contrários à greve dos professores, a Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF) defende a manutenção de um percentual mínimo educadores para manter todas as escolas públicas abertas, mesmo durante a paralisação. Os educadores projetam quem mais de 60% colégios fechem.

“A greve não é o caminho. O desejo dos professores por melhores salários é legitimo. Mas a greve seria o último instrumento em uma negociação. E ainda fomos surpreendidos, porque o governo acabou de anunciar aumento para todas as categorias e chega nessa situação de greve”, comentou o presidente da Aspa, Alexandre Veloso.

Veja a fala da Aspa:

Do ponto de vista da associação, os pais estão apreensivos. “Greve a gente sabe quando começa, mas não faz ideia de quando termina. Acabamos de voltar realmente da pandemia. Muitas famílias estão desesperadas, porque não têm com quem deixar as crianças para poder ir trabalhar”, explicou.

Por isso, em caso de greve, a Aspa defende a manutenção de um número mínimo de professores em sala de aula para evitar o fechamento dos colégios. “Tratamos a escola como um serviço essencial, da forma como um hospital ou o Metrô. Não podem parar. A escola deve sempre funcionar. A escolha de enviar ou não o aluno é dos pais”, disse.

Do ponto de vista dos pais, se as escolas fecharem os estudantes serão transformados em moeda de troca na negociação. E para a Aspa, essa forma de negociação gera insatisfação. Apesar de ser contra a paralização, Veloso ressaltou que a greve é um direito legítimo e constitucional, mas o direitos dos alunos e das famílias também é.

“As crianças correm o risco de pagar um preço muito caro. Por isso, pedimos sensibilidade entre as partes envolvidas, tanto para o GDF, quanto para os professores. Pedimos a manutenção das escolas abertas. A escola é um local seguro para as crianças. E o GDF acabou de dar um aumento”, reforçou.

Mais de 60%

A princípio, mais de 60% das escolas públicas do DF não devem abrir as portas a partir desta quinta-feira (4/5), segundo o Sindicato dos Professores (Sinpro).

A vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), disse, na manhã desta quarta-feira (3/5), que a negociação com os professores da rede pública só vai ocorrer se a categoria suspender a greve. “Nós estamos dando o dobro que o governo federal está dando de aumento. É um valor altíssimo e um impacto muito grande aos cofres públicos”, ponderou.

“Respeitamos a decisão dos professores, até porque sabemos da qualidade dos docentes do DF. Mas a decisão do governo é realmente de não discutir enquanto eles estiverem em greve e abrir uma porta de negociação assim que a greve for suspensa”, completou.

Celina sobre greve de professores: “Negociação só quando for suspensa”

A vice-governadora afirmou que o GDF fez todos os esforços necessários para dar o aumento linear. “Estamos dando o dobro do governo federal”

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), disse, na manhã desta quarta-feira (3/5), que a negociação com os professores da rede pública só vai ocorrer se a categoria suspender a greve prevista para começar na quinta (4/5).

Segundo Celina, o Governo do Distrito Federal (GDF) fez todos os esforços necessários para dar o aumento linear. “Nós estamos dando o dobro que o governo federal está dando de aumento. É um valor altíssimo e um impacto muito grande aos cofres públicos”, disse.

“Respeitamos a decisão dos professores, até porque sabemos da qualidade dos docentes do DF. Mas a decisão do governo é realmente de não discutir enquanto eles estiverem em greve e abrir uma porta de negociação assim que a greve for suspensa”, acrescentou.

Celina deu a declaração durante a sanção da lei que amplia as atividades do Setor Comercial Sul, no Palácio do Buriti, nesta manhã.

Sem acordo

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) confirmou o início de greve a partir desta quinta. A categoria e representantes do Executivo local se reuniram na noite de terça-feira (2/5) para nova rodada de negociações, mas não chegaram a um acordo.

“Não tivemos a apresentação de uma proposta efetiva. A sensação que temos é de que, a cada reunião, estamos mais no [nível] zero, mas tivemos o compromisso do secretário de Planejamento [do DF, Ney Ferraz] quanto à manutenção de uma mesa permanente de negociação, com pontos sobre a reestruturação da carreira. O compromisso foi que o governo não suspenda as negociações, pois elas vão resolver esse impasse”, afirmou ao Metrópoles a diretora do Sinpro-DF Luciana Custódio.

Os professores ameaçavam entrar em greve desde a semana passada. Havia uma reunião da categoria com o Governo do Distrito Federal (GDF) agendada para esta quarta-feira (3/5). No entanto, o encontro foi antecipado para a noite passada.

A categoria cobra melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação. “A greve começa amanhã [quinta-feira], e nossa estratégia é de que o movimento caminhe em uma crescente”, completou a representante sindical.

O reajuste de 18% anunciado pelo Executivo local para os servidores públicos foi considerado insuficiente pelos professores, que recebem abaixo do piso nacional, segundo o sindicato do DF. A categoria cobra a incorporação de gratificação como alternativa para fortalecer os vencimentos dos profissionais.

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) havia informado que avaliava o impacto financeiro decorrente do atendimento às reivindicações. Após a confirmação da greve, a reportagem aguarda posicionamento do GDF.

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fonte:

Metrópoles

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