VÍDEO: Amigos se abraçam antes de serem arrastados por enchente em rio na Itália
O grupo de três pessoas, que tinham entre 20 e 25 anos, desapareceu na sexta (31) momentos após o vídeo enquanto equipes de resgate tentavam chegar até eles. Os corpos de Bianca Doros e Patrizia Cormos foram encontrados no domingo (2)
Um grupo de jovens amigos morreu em uma inundação no norte da Itália na última sexta-feira (31). As três pessoas foram flagradas se abraçando para resistir à força da água momentos antes de serem arrastados e morrerem na Itália.
Segundo a agência de notícias italiana Ansa, Patrizia Cormos, de 20 anos, sua amiga Bianca Doros, de 23 anos, e seu namorado Cristian Molnar, de 25 anos, decidiram fazer uma caminhada ao longo do rio Natisone, perto de Udine.
Os jovens chegaram a pé a uma ilha no leito do rio e permaneceram alheios ao perigo até que fosse tarde demais, de acordo com a Ansa. O nível da água subiu em poucos minutos devido a chuvas torrenciais na região nos dias anteriores, e quando eles perceberam já não conseguiam voltar à margem.
O vídeo foi filmado por pessoas que passavam pela área. Equipes de resgate foram acionadas e chegaram rapidamente, mas apesar das tentativas de resgate não foi possível salvar os jovens. Eles estavam com água até as coxas no rio, que tinha forte correnteza.
Segundo a Ansa, os resgatistas tentaram alcançar os jovens e lançaram cordas na direção deles. Os jovens foram arrastados um por um quando se desfizeram do abraço para tentar alcançar as cordas.
Os corpos de Bianca Doros e Patrizia Cormos foram encontrados no domingo (2) a cerca de um quilômetro de onde foram arrastadas. As equipes de resgate ainda tentam localizar Cristian Molnar e estão usando drones, barcos e mergulhadores nas buscas.
Uma investigação foi aberta para apurar o ocorrido e se houve o crime de homicídio culposo, para apurar o desempenho das equipes de resgate e a possível omissão de socorro de presentes no local, disse o procurador-geral de Udine, Massimo Lia à Ansa na terça-feira (4).
Massimo ainda afirmou à Ansa que todas as investigações do caso serão realizadas e que neste momento “não existem elementos específicos que nos façam caminhar nesta direção [de homicídio culposo]”. “Existe também, na natureza, a fatalidade trágica”, concluiu.
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