Mais de 250 quilos de arroz apodrecem em cantina do Centro de Ensino Médio 404 de Santa Maria

Cinquenta sacos de arroz de 5 kg podem estar infestados de larvas em uma escola do Distrito Federal. A Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria enviou memorando à Secretaria de Educação afirmando ter encontrado os insetos nos pacotes armazenados na cantina do Centro de Ensino Médio 404 de Santa Maria.

Eles teriam apodrecido durante o período em que a instituição não teve aulas regulares a fim de conter o avanço do novo coronavírus no DF.

Mesmo dentro da validade, que é dezembro de 2020, por fora dos pacotes é possível ver os bichos consumirem o arroz. A escola informou à pasta responsável que, em vistoria diária realizada no depósito de alimentos, detectou o problema.

Como os sacos com 250 quilos do alimento são transparentes, é possível ver as larvas se movimentando. Para ter certeza de que se tratava de alimento estragado, a direção da unidade de ensino fez o teste em um dos pacotes: os grãos foram colocados em água quente e, com o experimento, as larvas boiaram.

“Após o experimento, constatou-se que ainda está em estagio inicial de contaminação, mas que isto deve se agravar dada a queda de temperatura no ambiente nos últimos dias”, informou a regional de ensino no documento enviado à Secretaria de Educação.

O estabelecimento educacional explicou que durante o período de pandemia, com o fechamento dos estabelecimentos desde 14 de março, o depósito de alimentos tem sido higienizado periodicamente e que a armazenagem segue os protocolos.

Reposição

Por meio de nota, a Secretaria de Educação informou que não haverá prejuízo algum para o órgão. “A empresa fornecedora fará a reposição do produto antes da retomada das aulas presenciais, que, conforme cronograma da Secretaria de Educação, começam no dia 31 de agosto, pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Profissional”, diz o documento.

A pasta ainda lembra que não haverá prejuízo à alimentação dos estudantes. “O produto está no prazo de validade e venceria após o mês de setembro. A própria Coordenação Regional de Ensino identificou o problema, o que comprova o zelo do órgão com a merenda escolar”, completou.


fonte:

metrópoles

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