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Conheça os efeitos das câmeras corporais nas polícias do Brasil e do mundo

Em São Paulo, câmeras levaram à queda de 57% nas mortes por intervenção policial entre 2021 e 2022. Apenas Goiás e Mato Grosso não avaliam adotar medida

Pelo menos 25 países implementaram o uso de câmeras corporais em suas forças de segurança, gerando variadas perspectivas sobre a eficácia dessa tecnologia na redução de casos de violência policial. Estudos apontam uma diminuição da resolução violenta de conflitos, influenciada por fatores como a autonomia do policial para acionar a gravação, o acesso público às imagens e as diretrizes específicas de cada local.

Enquanto estados como Santa Catarina adotam acionamento automático das câmeras, países como Reino Unido, Estados Unidos e França geralmente deixam a decisão nas mãos dos policiais. Na Europa, onde o uso é mais antigo, o foco é aprimorar o serviço prestado pelos agentes, enquanto em Hong Kong, a motivação inicial foi a violência em protestos, despertando receios sobre o cerceamento de manifestações políticas.

No Brasil, estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) através do núcleo de estudos em Segurança Pública indicam redução significativa nas mortes por intervenção policial em locais que adotaram câmeras corporais. Em São Paulo, por exemplo, houve uma queda de 57% dos casos de violência policial entre 2021 e 2022. No entanto, casos como o da chacina de Guarujá evidenciam desafios, com questionamentos sobre o uso adequado das câmeras em ações policiais.

A implementação dessas tecnologias no Brasil varia entre estados, com a expectativa de expansão para unidades como o Paraná. Em São Paulo, há incertezas quanto à continuidade do programa, com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) questionando sua efetividade.

Aspectos como a autonomia para acionar as câmeras, o acesso às imagens por policiais sob suspeita e o método de acionamento (manual ou automático) são cruciais na discussão sobre a efetividade das câmeras corporais. O custo do programa, diretamente ligado à quantidade de gravações, também é um ponto de consideração.

Variação por Estados

O uso de câmeras corporais pelas polícias militares no Brasil experimentou um aumento significativo nos últimos dois anos, passando de 5.995 para pelo menos 27.905 unidades em operação contínua. Em 11 estados, as forças de segurança já incorporaram a prática, destacando o avanço dessa tecnologia no cenário nacional.

Oito estados (SP, SC, RO, RJ, MG, PR, PA e RN) integraram o uso de câmeras corporais em suas rotinas diárias, enquanto Bahia, Roraima e Pernambuco estão em fase de testes. Apenas Goiás e Mato Grosso não avaliam a possibilidade de adotar câmeras nos uniformes dos policiais.

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