Ídolos do Gama cobram melhorias após a venda de patrimônio

A revelação de que o Gama se desfez do patrimônio do clube nos últimos seis anos – vendeu todas as unidades do residencial Gama Flex, próximo ao estádio Bezerrão – não repercutiu bem entre ídolos recentes e do passado do time mais popular do DF.

Jogador do clube nos últimos seis anos, o volante Thiago Gaúcho, de 33 anos, lamenta. “Fico triste em saber que não restou nenhum patrimônio, porque é um dos maiores clubes do Brasil. Nas minhas passagens, foi gasto muito e lucrado pouco”, atesta o jogador. “É um time explorado por aventureiros”, protesta o atleta, que ficou bastante identificado com a torcida.

Nome de grande ligação com o Gama, o prata da casa Rodriguinho cobra identidade ao clube. Ele, que subiu aos profissionais do Alviverde em 1997, acredita que somente quem já atuou pelo clube tenha capacidade para controlá-lo.

“O clube só tem pessoas que nunca jogaram bola. Eu acho que se não tem um ex-atleta na diretoria, não tem a linguagem boleira. Ou tem reformulação ou o clube vai continuar nessa gangorra”, frisa o jogador.

O zagueiro Nem, cria da base de 1998, crê que a vida útil do Gama aumente caso a categoria de base volte a ser explorada. “A gente tem de começar com a base. O futebol é dinheiro, temos de vender jogador, colocar os jogadores para jogar. O gama não estar numa série B, C ou D é muito chato de se lidar.”

Zagueiro gamense na década vitoriosa de 90, Jairo lamenta a situação atual da equipe. “Todos queriam ir pro Gama. Hoje, os meninos querem estar na escolinha do Santos, Flamengo, Barcelona e ‘N’ outros clubes”, queixa-se.

fonte:

JBr.

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