Polícia Civil conclui inquérito de jovem encontrada morta com padrasto, em Pirenópolis

Loanne Costa e Joaquim Lourenço, mortos em 17 de dezembro de 2013 no Morro do Frota, ponto turístico do município de Pirenópolis
Loanne Costa e Joaquim Lourenço, mortos em 17 de dezembro de 2013 no Morro do Frota, ponto turístico do município de Pirenópolis

A Delegacia de Polícia de Pirenópolis concluiu a investigação entorno das mortes da estudante de enfermagem Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19 anos, e de seu padrasto, o garimpeiro Joaquim Lourenço da Luz, de 47.

Os corpos foram encontrados no Morro do Frota – área de preservação ambiental, localizada na região central de Pirenópolis, a 123 km da capital goiana.

Segundo a Polícia Civil, o Laudo Pericial de Local de Crime constatou que Joaquim matou a enteada e em seguida suicidou, utilizando um explosivo. Também foi concluído que o homem simulou a cena do crime para tentar confundir os investigadores.

Por meio das investigações também ficou comprovado que Joaquim planejou o crime durante meses, e, que teria sido motivado pela paixão doentia que ele nutria por Loanne. O sentimento era manifestado pelo ciúme excessivo que o homem tinha da enteada.

Relembre o caso

Loanne Costa e Joaquim Lourenço foram encontrados mortos em 17 de dezembro de 2013 no Morro do Frota, ponto turístico do município de Pirenópolis, que fica na região central de Goiás. A jovem estava amarrada em uma árvore junto ao padrasto. Os corpos estavam amarrados pelos pés e ambos tinham cortes na barriga. Alguns órgãos estavam expostos.

Pertences da jovem e do padrasto, como celulares e uma bolsa, estavam no local. Ainda foi localizada pela perícia uma barraca queimada a 100 metros de onde o crime aconteceu.

Na época, Loanne cursava o 4º período de enfermagem em uma faculdade de Anápolis. Segundo  o pai da vítima, Joeli Aparecido da Costa, o sonho da filha era ser socorrista.

Desaparecimento

Segundo o Corpo de Bombeiros, Loanne e Joaquim tinham ido ao parque no dia anterior para fazerem algumas fotografias, mas não haviam retornado à casa. Como anoiteceu e os dois não voltaram, familiares solicitaram ajuda à corporação.

Quase 20 militares trabalharam nas buscas, mas não encontraram os dois. Somente por volta das 13h os corpos foram encontrados – por um homem que passava pelo parque e acionou os bombeiros.

Suspeitas

Desde o dia em que os corpos foram encontrados, a principal linha de investigação apontava que Joaquim havia planejado sua morte e a de Loanne. A barraca e outros objetos encontrados na cena do crime eram de Joaquim.

Testemunhas ainda disseram ter visto o padrasto na área de preservação ambiental horas antes do crime.

(fonte:Diário da Manhã – Ludmilla Moreira) edição de André Silva

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