Brasil estreia nova camisa contra a Inglaterra neste sábado
De camisa, técnico e escalação novas, Seleção inicia contra a Inglaterra ciclo confuso para a Copa. Time brasileiro está sem vencer há quatro jogos
Remendo novo em pano velho. A estreia da nova camisa do Brasil contra a Inglaterra, hoje, às 16h, em Wembley, esconde a cara da Seleção de 205 milhões de torcedores. Não é mais aquela dos seis anos e meio de trabalho do Tite nem a do tapa-buraco Ramon Menezes. Muito menos a do último interino, Fernando Diniz. A nova face começa a ser esculpida, em Londres, por Dorival Silvestre Júnior. O paulista de Araraquara tem dois anos e meio para exibir uma aquarela irretocável, daqui a dois anos e meio, no Canadá, nos Estados Unidos e no México, anfitriões da Copa do Mundo de 2026.
A terceira tentativa de iniciar um ciclo consistente rumo ao hexa indica uma Seleção na contramão das potências europeias — e até mesmo das sul-americanas. Enquanto a atual campeã mundial Argentina, o Uruguai, a Inglaterra, a Espanha, a França e a Itália têm um norte a dois meses e meio da Copa América e da Europca, o Brasil caminha em círculo, de mãos dadas com a Alemanha. Ambas colecionam trocas de técnico, recomeços e maus resultados.
Quinta colocado no ranking da Fifa, a Seleção não vence há quatro partidas: empate com a Venezuela e derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina. Todas sob o comando de Fernando Diniz. A CBF sonhava com a contratação do italiano Carlo Ancelotti. Acordou em meio a um pesadelo: o país está em sexto lugar nas Eliminatórias para a Copa. Uma posição acima da vaga para a repescagem. A crise fez o presidente afastado da entidade, Ednaldo Rodrigues, reconduzido ao cargo amparado por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), acelerar a tomada de decisões. Pressionado pela renovação de Carletto com o Real Madrid, ele dispensou Diniz e delegou a prancheta a Dorival Júnior.
O início do trabalho é confuso. Dorival não dispõe de 15 jogadores com os quais planejava trabalhar. A solução foi recorrer a homens de confiança. Sete trabalharam com ele nos clubes: o goleiro Bento, Danilo, Fabrício Bruno, Beraldo, João Gomes e Rodrygo. Dorival promete time competitivo, mas sente a pressão. “Seria utopia imaginarmos que a Seleção iria a campo com a paciência de todos nós no sentido de fazermos apenas uma partida por fazê-la”, ponderou.
Violência sexual
As prisões de Robinho e de Daniel Alves, ambas por estupro, repercutiram nas entrevistas pré-jogo. O capitão Danilo foi o primeiro a se posicionar. “Está na hora de entender melhor que o nosso papel é jogar futebol, mas também servir de exemplo de comportamento e de forma de lidar fora de campo para a juventude”, cobrou.
Dorival Júnior definiu Robinho como “pessoa fantástica”. “Se houve realmente, e comprovado algum tipo de crime, ele tem que ser penalizado”, disse. Robinho e Daniel Alves estão presos. O atacante recorreu de novo ao STF. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, também se manifestou. “Cada um tem que pagar pelos crimes”. Chefe da delegação, Leila Pereira entrou solando: “Condenado tem que ir para a cadeia”.
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