Vídeo de policiais em cerimônia com cruz pegando fogo gera investigação do MP

O epsisódio repercutiu nas redes sociais e alguns parlamentare apontaram semelhanças com rituais nazistas

Comadante do batalhão negou que o gesto tivesse um teor supremacista ou vinculação com alguma ideologia  -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou que investiga o caso dos policiais militares do 9° Batalhão de Ações Especiais de Polícia de São José do Rio Preto que foram filmados em volta de uma cruz em chamas e com os braços direitos e mãos estendidas na altura dos ombros.

O episódio repercutiu nas redes sociais na quarta-feira (16/4) e alguns parlamentares, como as deputadas federais Erika Hilton (PSol-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e a vereadora Luana Alves (PSol-SP), apontaram semelhanças com rituais nazistas.

Ministério Público investiga policiais que queimaram cruz

“Comprovando-se eventual desvio de conduta, serão tomadas as medidas necessárias para punição dos agentes da Polícia Militar, corporação que continua contando com a confiança do MPSP”, disse o Ministério Público.

Veja o vídeo:

Após a repercussão, o 9° Batalhão de Ações Especiais de Polícia apagou o vídeo das redes sociais e o comandante do grupo, o tenente coronel José Thomaz Costa Júnior veio a público explicar o episódio. Ele negou que o gesto tivesse um teor supremacista ou vinculação com alguma ideologia e disse que a cerimônia com a cruz em chamas e um caminho feito com fogo tinha o objetivo de representar a “vitória” dos policiais que estavam se formando para ingressar na corporação

“Isso não faz parte da nossa rotina, nós não fazemos rituais. Nós cumprimos cerimônias e esse foi o único propósito daquilo que aconteceu”, afirmou o tenente.

Em nota, o batalhão citou que a utilização do fogo está relacionada com o fato da cerimônia ter sido realizada à noite e com o objetivo de gerar um impacto visual. “O evento foi realizado no período noturno, em ambiente externo, o que motivou, o uso de elementos visuais com fogo para efeitos de iluminação e de impacto visual”, explicou.

Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo destacou que aPolícia Militar é uma instituição legalista e repudia toda e qualquer manifestação de intolerância. “Assim que tomou conhecimento das imagens, a corporação instaurou um procedimento para investigar as circunstâncias relativas ao caso. A corporação não compactua com desvios de conduta e reforça que qualquer manifestação que contrarie seus valores e princípios será rigorosamente apurada e os envolvidos responsabilizados”, disse a pasta.

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fonte:

Correio Brasiliense

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