Estado Islâmico anuncia execução de reféns da China e da Noruega

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A revista digital do grupo Estado Islâmico (EI) anunciou quarta-feira (18) a execução dos reféns, um chinês e outro norueguês, que estavam nas mãos da organização jihadista.

Em seu número 12, a revista Dabiq publica fotografias dos corpos dos supostos reféns com o rosto ensanguentado e uma legenda vermelha em que se lê: “Executados depois de terem sido abandonados pelas nações e organizações infiéis”.

Sob o título “O destino de dois prisioneiros”, a revista também mostra imagens de dois homens vendados, com a testa ensanguentada, aparentemente mortos a tiros.

Em 10 setembro, o EI anunciou pela primeira vez ter esses dois reféns, sem dizer quando, ou onde, eles haviam sido capturados. ANoruega confirmou o sequestro de um de seus cidadãos, Ole-Johan Grimsgaard-Ofstad, pouco depois de sua chegada à Síria no final de janeiro de 2015, mas descartou o pagamento de resgate.

O norueguês, de 48 anos, havia anunciado em 24 de janeiro, no Facebook, sua chegada a Idleb, no noroeste da Síria. Não se sabe os motivos de sua presença no país.

A primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, condenou “um ataque repulsivo e bárbaro”.

“Não temos, neste estágio, qualquer razão (…) para duvidar do conteúdo” da foto, acrescentou, em uma entrevista coletiva em Oslo, indicando que sua autenticidade está sendo verificada.

Com base nas fotos e nos vídeos enviados pelo EI para reforçar os pedidos de resgate, o ministro norueguês das Relações Exteriores, Børge Brende, disse que o refém Ole-Johan Grimsgaard-Ofstad sofreu maus-tratos durante sua detenção.

A China também admitiu que um de seus cidadãos provavelmente estava em mãos do EI.

O refém chinês foi apresentado pelo EI como Fan Jinghui, de 50 anos.

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